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Banco do Brasil (BBAS3), Taesa (TAEE11) e outras empresas para ficar de olho hoje

11 ago 2022, 9:08 - atualizado em 11 ago 2022, 9:45
Energia elétrica, Taesa
Principal vilão dos resultados da Taesa foi o salto de 50,5% nas perdas financeiras líquidas. (Imagem: YouTube/TAESA Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A.)

A Taesa (TAEE11) e Banco do Brasil (BBAS3) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (11), dia marcado pela repercussão de balanços.

A Taesa viu seu lucro líquido consolidado, apurado pelas regras do IFRS, recuar 19,2% no segundo trimestre, em relação a um ano antes, e somar R$ 564 milhões. O principal vilão dos resultados foi o salto de 50,5% nas perdas financeiras líquidas, que somaram R$ 260,6 milhões.

O Banco do Brasil  registrou lucro líquido ajustado de R$ 7,8 bilhões no segundo trimestre de 2022. O resultado representa um salto de 54,8% em relação ao mesmo período do ano passado e veio acima das estimativas do consenso do mercado, que apontava ganhos de R$ 6,2 bilhões, segundo a Bloomberg.

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Outros balanços do dia

PetroRecôncavo (RECV3) reportou um lucro líquido de R$ 131,03 milhões no segundo trimestre de 2022. O valor indica uma alta de 39% frente o mesmo período do ano passado, quando a empresa registrou lucro de R$ 94,56 milhões.

Estapar (ALPK3) registrou prejuízo líquido de R$ 36,32 milhões no segundo trimestre deste ano. O valor é 39,9% menor do que o registrado no mesmo período de 2021, quando a empresa reportou prejuízo líquido de R$ 60,46 milhões.

A rede de pet shops Petz (PETZ3divulgou lucro líquido ajustado de R$ 32,8 milhões, alta de 35,7% sobre o desempenho obtido um ano antes. A empresa apurou uma geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado de R$ 66 milhões, avanço de 9,9% na base anual.

Aliansce Sonae registrou alta nas receitas no segundo trimestre deste ano, mas viu o lucro líquido reduzir sensivelmente. As receitas somaram R$ 258 milhões entre abril e junho, uma alta de 19% sobre o mesmo período do ano passado, mas o lucro líquido teve queda de 60%, chegando em R$ 23,5 milhões.

Braskem (BRKM5) apresentou prejuízo líquido consolidado atribuível aos acionistas de R$ 1,4 bilhão no segundo trimestre, em contraste com o lucro de R$ 7,4 bilhões em igual período do ano passado. O resultado se deve tanto à deterioração de linhas operacionais, quanto a pesadas perdas cambiais.

BRF (BRFS3) reportou prejuízo líquido consolidado das operações continuadas de R$ 451 milhões no segundo trimestre. O resultado é 70,8% maior que as perdas de R$ 199 milhões registradas no mesmo período do ano passado.

3R Petroleum (RRRP3) terminou o segundo trimestre do ano com lucro líquido de R$ 32,1 milhões, queda de 40,8% em relação aos R$ 54,3 milhões reportados no mesmo período de 2021.

Grupo Soma (SOMA3) reportou crescimento de 60,7% no lucro líquido do segundo trimestre do ano ante igual período de 2021, a R$ 118 milhões.

SLC Agrícola (SLCE3) reportou lucro líquido de R$ 485,6 milhões no segundo trimestre. A cifra é 8,6% maior que a do mesmo período do ano passado

Lavvi Incorporadora (LAVV3), focada no segmento de alto padrão, reportou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 33,7 milhões no segundo trimestre de 2022. O resultado representa queda de 63% em relação ao mesmo período do ano passado. 

O grupo segurador SulAmérica (SULA11) teve lucro líquido de R$ 139,3 milhões no segundo trimestre, um salto sobre o desempenho positivo de cerca de R$ 30 milhões um ano antes, mas o resultado veio ancorado no efeito da alta de juros sobre os resultados financeiros da companhia.

Banrisul (BRSR3) fechou o segundo trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 228 milhões, representando uma queda de 19,2% frente ao resultado do segundo trimestre de 2021 e um aumento de 38,8% em relação ao resultado ajustado do primeiro trimestre.

Positivo (POSI3) mais do que dobrou sua receita no segundo trimestre, com impulso das vendas para governos e empresas, levando a produtora de dispositivos eletrônicos a elevar a estimativa para 2022.

C&A (CEAB3) viu seu lucro líquido encolher 97% no segundo trimestre ante igual período do ano passado. O valor atingido entre abril e junho de 2022 foi de R$ 2,1 milhões, contra o montante de R$ 69,2 milhões em 2021.

Minerva (BEEF3) lucrou R$ 424 milhões no segundo trimestre de 2022, disparada de 264% ante o mesmo período do ano passado. O Ebitda, que mede o resultado operacional, subiu 42,8%, para R$ 424,7 milhões.

GPA

O grupo de varejo alimentar GPA (PCAR3) divulgou que está realizando estudos “preliminares” para separar os negócios da rede sul-americana Éxito do restante da companhia brasileira dona da bandeira Pão de Açúcar.

“Estão sendo realizados estudos preliminares para segregação dos negócios de GPA do Éxito, com o objetivo de destravar o valor de Éxito”, afirmou a companhia brasileira em fato relevante.

*Colaboraram Diana Cheng, Iasmin Rao Paiva, Márcio Juliboni, Renan Dantas e Zeca Ferreira, com informações da Reuters

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.