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Barata e com curto prazo forte: Fleury (FLRY3) sobe na avaliação do BofA, que recomenda compra da ação

23 set 2022, 15:26 - atualizado em 23 set 2022, 15:26
Fleury (FLRY3)
Segundo o BofA, o conjunto de fatores positivos superam os riscos de longo prazo da tese de investimento da Fleury (Imagem: Facebook/Fleury)

O Bank of America (BofA) elevou a Fleury (FLRY3) de “underperform” (desempenho esperado abaixo da média do mercado) para “compra”. O preço-alvo para a ação também foi alterado, saindo de R$ 18 para R$ 23.

Quatro fatores levaram à mudança da tese, segundo a instituição:

  1. resultados operacionais de curto prazo relativamente fortes;
  2. valuation descontado;
  3. potencial de alta a partir da revisão de lucros; e
  4. sinergias a serem capturadas via fusões e aquisições com a Hermes Pardini (PARD3).

Segundo o BofA, o conjunto de fatores positivos superam os riscos de longo prazo.

“Embora existam os riscos de os competidores entrarem e/ou reforçarem seus negócios de diagnóstica, como grandes hospitais, vemos a reação da Fleury em acelerar o ritmo de aquisições em diagnóstica como positiva, o que pode mitigar a competição no longo prazo”, afirmam analistas da instituição, em relatório publicado nesta sexta-feira (23).

Em sessão de forte queda para o mercado de ações brasileiro, os papéis da Fleury avançavam 2,81% por volta das 15h10, cotados a R$ 22,70 cada.

O BofA estima uma CAGR (taxa de crescimento anual composta) de receita líquida orgânica para 2021-24 de 11%, além de margem Ebitda sustentável em 27%.

A razão para a visão mais construtiva do BofA sobre as margens é o impulso do Laboratório Marcelo Magalhães, consolidado em junho de 2022 e com margens similares às da marca Fleury (ou seja, acima de 30%).

Além disso, o BofA antecipa que a combinação de negócios com a Hermes Pardini agregará valor (potenciais sinergias de R$ 160-190 milhões ao ano em Ebitda recorrente), reduzindo o múltiplo atual de 14 vezes P/L (preço sobre lucro) para 2023 para um valuation atrativo de 11 vezes.

Para completar, a possibilidade de um aumento de capital deve melhorar os volumes de negociação, reduzir a alavancagem e impulsionar o pipeline agressivo de M&A.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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