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Barclays estuda reduzir espaço de escritórios globais

11 dez 2020, 15:48 - atualizado em 11 dez 2020, 15:48
Barclays
Reduzir ainda mais o número de agências no Reino Unido, o que já estava em estudo antes da pandemia, seria uma opção, disseram as pessoas, que falaram sob anonimato (Imagem: REUTERS/Stefan Wermuth)

O Barclays busca reduzir as despesas imobiliárias no Reino Unido, Estados Unidos e Índia, já que o trabalho remoto acelera suas ambições de corte de custos.

O banco pode anunciar mudanças no início do próximo ano, embora o conselho não tenha tomado uma decisão final sobre a extensão e o prazo de quaisquer medidas, disseram pessoas com conhecimento do assunto.

Reduzir ainda mais o número de agências no Reino Unido, o que já estava em estudo antes da pandemia, seria uma opção, disseram as pessoas, que falaram sob anonimato.

Um porta-voz do Barclays não quis comentar.

O diretor de finanças do Barclays, Tushar Morzaria, ofereceu alguns detalhes dos planos aos investidores, dizendo no final de outubro que “provavelmente temos mais imóveis em Londres do que acho que gostaríamos idealmente, e estou falando sobre a sede ou grandes edifícios.”

“Dependendo novamente de como a pandemia e o comportamento profissional evoluírem, talvez tenhamos muitos em Manhattan também”, disse. Seus comentários não haviam sido divulgados anteriormente.

O CEO Jes Staley disse em teleconferência do balanço em outubro que o banco avaliava “ações para reduzir custos estruturais”, com os detalhes a serem determinados. Ele disse que é importante retornar à vida do escritório em algum momento, após ter comentado no início do surto de Covid-19 que a sede construída para milhares de funcionários poderia se tornar “coisa do passado”.

Arranha-céu

A sede do Barclays fica em um arranha-céu de 32 andares em Canary Wharf, o centro financeiro ao leste de Londres para onde o banco se mudou em 2005, após cerca de 300 anos na City of London. O banco corporativo e de investimento, o motor do crescimento da receita, está em um prédio separado nas proximidades.

Em Nova York, o banco estuda a mudança de seus operadores e banqueiros de investimento para Hudson Yards, o que poderá levar o Barclays a deixar a antiga propriedade do Lehman Brothers na Times Square que adquiriu no auge da crise, segundo reportagem da Bloomberg News. O banco também tem operações importantes em Nova Jersey, bem como em várias cidades do Reino Unido e da Índia.

Cerca de 75% dos mais de 80 mil funcionários Barclays têm trabalhado remotamente desde que a pandemia se propagou pela Europa no início de 2020.

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