CryptoTimes

Binance e Mastercard lançam cartão pré-pago no Brasil

30 jan 2023, 10:22 - atualizado em 30 jan 2023, 10:22
Binance
O país é um dos dez maiores mercados da Binance no mundo e se torna o segundo da América Latina a disponibilizar o produto a seus usuários (Imagem: Crypto Times)

A Binance, corretora de criptomoedas, e a Mastercard anunciaram o lançamento do Binance Card no Brasil nesta segunda-feira (30).

O país é um dos dez maiores mercados da Binance no mundo e se torna o segundo da América Latina a disponibilizar o produto. O primeiro foi a Argentina, no ano passado.

O cartão Binance faz parte dos esforços contínuos da empresa para ampliar a conexão entre as finanças tradicionais e o mundo cripto, segundo anúncio. O produto está em fase beta e estará amplamente disponível nas próximas semanas.

Entenda como funciona

O cartão Binance emitido pela Dock permitirá que todos os usuários novos e existentes da Binance no Brasil com um documento de identidade nacional válido realizem compras e paguem contas com criptomoedas, incluindo Bitcoin e BNB. O dispositivo pode ser usado em mais de 90 milhões de estabelecimentos Mastercard em todo o mundo, tanto em loja física quanto online.

“Os usuários podem desfrutar de uma transação automática em que suas criptomoedas são convertidas em moeda fiduciária em tempo real no ponto de compra, além de ganhar até 8% em cashback de criptomoeda em compras qualificadas e desfrutar de taxa zero (a depender dos serviços de terceiros e taxas de rede) em saques em caixas eletrônicos”, diz o comunicado.

Os titulares de cartões Binance poderão gerenciar seus cartões por meio do painel do cartão no aplicativo e no site da Binance. Os usuários também poderão visualizar seu histórico de transações e acessar o suporte ao cliente por meio do painel do cartão.

Ao usar o Binance Card, os comerciantes continuam a receber fiat e os usuários pagam com qualquer uma das criptomoedas que escolherem entre as 14 que têm suporte. 

Guilherme Nazar, diretor-geral da Binance para o Brasil, comenta que o Brasil é um mercado extremamente relevante para a Binance e que irão continuar a investir em novos serviços para os usuários locais, visando contribuir para o desenvolvimento do blockchain e do ecossistema cripto no país.

“Meios de pagamentos são o primeiro e mais óbvio exemplo de uso das criptos, e ainda há muito espaço para o crescimento da adoção no país. Acreditamos que o Binance Card é um passo significativo para incentivar o uso mais amplo de criptomoedas e a adoção global, e o apetite dos brasileiros por inovação torna o país um grande mercado para este lançamento”, diz.

Mercado cripto em crescimento

O New Payments Index 2022, da Mastercard, uma pesquisa global com mais de 35.000 entrevistados, mostrou que o Brasil é um dos mercados com o maior interesse em cripto em todo o mundo. Ao todo, 49% dos consumidores brasileiros fizeram pelo menos uma operação com cripto nos últimos 12 meses antes do relatório, comparado a uma média global de 41%. 

“Os brasileiros estão ávidos por usar a criptomoeda além de um ativo de investimento. Hoje damos um passo empolgante em nossa jornada cripto, que une os pontos fortes de nossa rede global de alta confiabilidade e a infraestrutura da Binance para dar suporte à escolha do consumidor para seus pagamentos”, diz Marcelo Tangioni, presidente da Mastercard no Brasil.

Os usuários do Binance Card no Brasil poderão realizar pagamentos usando 14 moedas diferentes, incluindo o Real, BNB, BUSD, USDT, BTC, ETH, o fan token do Santos, ADA, DOT, SOL, SHIB,  XRP, MATIC e LINK. Eles podem selecionar no aplicativo ou na plataforma as moedas preferidas que pretendem usar.

Pagamentos com real são isentos de taxa (observe que serviços de terceiros e taxas de rede podem ser aplicados), e há uma taxa de conversão aplicável de 0,9% nos pagamentos usando criptomoedas.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
Twitter Linkedin
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
Twitter Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.