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Bitcoin (BTC): Receita dos mineradores sobe 23,4% somente em maio

11 maio 2023, 17:30 - atualizado em 11 maio 2023, 17:30
bitcoin BTC mineração
A taxa de hash do Bitcoin atingiu um recorde histórico de 47,89 trilhões de hashes no dia 7 de abril (Imagem: Unsplash/Michael Förtsch)

O número médio de transações por bloco de Bitcoin (BTC) no último domingo (7) atingiu um recorde histórico de 4373,26 transações. O movimento está relacionamento com os BRC-20, as memecoins na rede da criptomoeda.

Os mineradores de Bitcoin arrecadaram 2.749,95 BTC (US$ 63,2 milhões) em taxas de transação apenas em maio, em comparação com 2.233,14 BTC (US$ 69,2 milhões) nos primeiros quatro meses de 2023, segundo dados extraídos do blockchain e divulgados pelo site hashrate indx.

Isso significa que houve um aumento de 23,4% na receita dos mineradores em maio, comparado com os quatro primeiros meses.

A relação média entre taxa e subsídio de bloco na última semana foi de 33,09%. De acordo com o site Blockchain.com, a taxa de hash do Bitcoin – dificuldade de mineração – atingiu um recorde histórico de 47,89 trilhões de hashes no dia 7 de abril. A recompensa de Bitcoin por bloco nos últimos 146 criados é de 1,2146 BTC (US$ 31 mil) por bloco

(Imagem: Luxor/Montagem Crypto Times)

Nova febre

O movimento de alta está atrelado a uma nova febre das memecoins dentro da rede, os BRC-20. O BRC-20 é uma maneira experimental de permitir a cunhagem e transferência de tokens no blockchain do Bitcoin, os tokens são ligados aos Satoshis, os centavos da unidade inteira da moeda.

O efeito na rede acontece uma vez que transações mais pesadas, que exigem mais espaço nos blocos, estão sendo mandadas aos montes para o “mempool” – que é a“Mempool” é a sala onde as transações ficam esperando um validador para ser incluído no bloco. Esse movimento pode encarecer as transações.

A mineração de Bitcoin é feita utilizando hardwares específicos chamados de ASIC. As máquinas ficam ligadas o dia inteiro, verificando transações, montando o bloco e tentando encontrar a solução do hash.

Quando um minerador consegue resolver esse enigma computacional, ele valida as transações, coloca o próximo bloco nesse elo e ganha recompensas por resolver esse algoritmo. As recompensas vêm de novos bitcoins, que são emitidos no mercado, e taxas de transações na rede, pagas pelos usuários que a utilizam.

A onda do mercado de baixa, ao longo de 2022, resultou na falência de diversas empresas de mineração. Para tentar recuperar parte dos gastos, em cenários de baixo incentivos econômicos vindo das taxas, os mineradores tendem a vender os novos Bitcoins emitidos, que ganham de recompensa, no mercado.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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