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Bitcoin (BTC) ultrapassa a marca dos R$ 400 mil e busca novo recorde de cotação em dólar

30 out 2024, 9:42 - atualizado em 30 out 2024, 9:44
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Na cotação em real, o Bitcoin ultrapassou a marca dos R$ 400 mil pela primeira vez na história na terça-feira (29) (Imagem: GNEPPHOTO/Canva Pro)

Ontem, o Bitcoin (BTC) chegou perto de bater o seu recorde de cotação: a máxima foi de US$ 73.569, pouco menos de US$ 200 para bater a marca de US$ 73.737 registrado em março deste ano. Nesta quarta-feira (30), a criptomoeda avança 0,77%, por volta das 9h40, cotado a US$ 72 mil.

Na cotação em real, o Bitcoin ultrapassou a marca dos R$ 400 mil pela primeira vez na história na terça-feira (29). No pregão de hoje, a moeda digital opera em torno dos R$ 413 mil, com alta de 1,78%.



Já o Ethereum (ETH) sobe 1,29%, negociado a US$ 2.665.

Entenda o que está impulsionando o Bitcoin e outras criptomoedas

Entre os fatores que estão puxando o Bitcoin para cima estão a expectativa de mais um corte de juros por parte do Federal Reserve.

Na semana que vem, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) se reúne para definir o futuro do seu afrouxamento monetária e as apostas medidas pelo CME FedWatch apontam para um reajuste de 0,25 ponto percentual.

Além disso, o mercado das criptos está diante de uma semana que promete fortes emoções. Dois dias antes do da reunião do Fed, acontecem as eleições presidenciais lá nos Estados Unidos.

As pesquisas eleitorais mostram uma disputa acirrada entre o ex-presidente Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris. A expectativa de uma vitória de Trump promete aquecer, com o ex-presidente sinalizando avanços no universo cripto.

“Independentemente de quem vencer, o Bitcoin tende a se beneficiar: no caso dos republicanos, porque Trump se declara um apoiador do Bitcoin como forma de liberdade, assumindo compromisso de facilitar o crescimento do mercado; e se os democratas vencerem, porque historicamente tendem a gerar mais gastos, o que pode impulsionar a inflação — beneficiando ativos escassos como o Bitcoin”, aponta Israel Buzaym, diretor de comunicação do Bitybank.

Por outro lado, o desempenho do Bitcoin diminui de ontem para hoje com a notícia de que o governo do Butão transferiu 929 Bitcoin (cerca de US$ 66 milhões) para a carteira de depósito da exchange Binance, o que pode sugerir venda de ativos.

Mesmo após a transferência, o país detém aproximadamente US$ 886 milhões em Bitcoin. Vale ressaltar que carteiras milionárias são conhecidas como “baleias” no universo das criptos, devido ao seu enorme poder de compra capaz de manipular o mercado através de grandes compras e vendas de ativos. Ou seja, movimentações como essa do governo do Butão podem influenciar na liquidez do Bitcoin.

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