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Bolsa de Rosário reduz estimativa de colheita de trigo da Argentina para 13,7 mi

26 out 2022, 14:57 - atualizado em 26 out 2022, 14:57
Bolsa de Rosário
Uma produção de 13,7 milhões de toneladas de trigo seria a menor desde a campanha 2015/16, quando o país produziu 10,9 milhões de toneladas (Imagem: REUTERS/Valentyn Ogirenko)

A safra de trigo do ciclo 2022/23 na Argentina deverá atingir 13,7 milhões de toneladas, ante 15 milhões estimados na semana passada, devido ao impacto de uma seca histórica que gerou grandes perdas, previu a bolsa de Rosário (BCR) nesta quarta-feira.

A produção ficaria bem abaixo do recorde de 23 milhões de toneladas da campanha anterior. A Argentina é um importante exportador de trigo e o maior fornecedor ao Brasil.

“Há uma seca sem precedentes”, disse Cristian Russo, engenheiro agrônomo da BCR em apresentação da entidade, que destacou que mais da metade da província de Buenos Aires, principal distrito agrícola da Argentina, tem o menor índice de reservas de água dos últimos 30 anos.

“Começamos a perceber que temos que ajustar a área perdida”, disse Russo em sua apresentação, que indicou que 9,2% da área plantada com trigo 2022/23 não será colhida devido ao seu mau estado, dos 6,6% anteriormente previsão.

A BCR também ajustou sua estimativa de produtividade média da safra para 2,58 toneladas por hectare, de 2,72 toneladas por hectare anteriormente.

Uma produção de 13,7 milhões de toneladas de trigo seria a menor desde a campanha 2015/16, quando o país produziu 10,9 milhões de toneladas.

No entanto, em 15/16 a área plantada foi de 3,9 milhões de hectares, abaixo dos 5,9 milhões plantados na safra atual.

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