Mercados

Bolsas de NY encerram em queda, com Taiwan e menos empregos criados no radar

02 ago 2022, 17:26 - atualizado em 02 ago 2022, 17:26
Wall Street
Wall Street fecha segundo pregão em baixa, com tensões geopolíticas no ar (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Índices acionários de Nova York encerraram o pregão desta terça-feira (2) em queda, em meio à visita de Nancy Pelosi a Taiwan. A ida da presidente da Câmara, e terceira na linha de comando, dos EUA à ilha era aguardada, apesar dos protestos de autoridades chinesas nos últimos dias.

A perspectiva de acirramento das relações diplomáticas entre China e Estados Unidos alimentou a aversão ao risco nas Bolsas, gerando fuga de investidores em direção às Treasuries; o rendimento da Treasury de 2 anos encerrou em 3,062%, de 2,868% ontem, ao passo que a Treasury de 10 anos ficou em 2,765%, de 2,572% registrados na véspera.

Relatório de novos empregos deixa investidor desconfiado

Outro fato que gerou repercussão negativa foi a divulgação do relatório de empregos pelo Departamento de Trabalho. O documento indicou a retração de 6.6% em novas vagas criadas, com os setores do varejo e do comércio atacadista liderando a desaceleração.

A queda ao patamar de 10,7 milhões de empregos criados é o pior resultado em 9 meses e levanta ainda mais dúvidas sobre a resiliência do mercado de trabalho americano em face à perspectiva de recessão.

Investidores devem continuar atentos à questão da geração de empregos, à medida que ocorrem as divulgações da ADP (pesquisa empregos no setor privado) e Payroll nos próximos dias.

Ações da Uber explodem. Boeing e Caterpillar saem perdendo

O destaque positivo em Wall Street fica por conta da Uber  (UBER), à medida que a notícia de um inédito fluxo positivo de caixa gerou um rali de mais de 18% nos papéis da empresa.

Do lado negativo, ficaram as ações da Boeing (BA) e da Caterpillar (CAT) com perdas de, respectivamente, -5;48% e -3;09%.

Ao final do dia, a Nasdaq caiu 0,16%; Dow Jones perdeu 0,67% e e o S&P 500 recuou 1,23%.

Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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