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Bom dia, Bitcoin (BTC): otimismo cripto sobe e imagens de macaco valem mais que Credit Suisse

20 mar 2023, 9:54 - atualizado em 20 mar 2023, 9:54
Bitcoin
Valor de mercado das duas maiores coleções de NFTs da Ethereum somadas ultrapassa o de um dos mais tradicionais bancos do mundo, o Credit Suisse (Imagem: Pixabay/vjkombajn)

Enquanto os mercados tradicionais não despertam, o Crypto Times vem dar um bom dia ao Bitcoin. Confira um breve resumo do que pode mexer com o mercado nesta segunda-feira (20).

O Bitcoin (BTC) amanhece o dia positivo. Após romper a resistência de US$ 25 mil na última sexta-feira (17), o Bitcoin agora luta para superar a marca de US$ 28 mil e se manter acima desse nível.

O Ether (ETH) também avança e tenta se firmar acima de US$ 1.800. O valor de mercado das criptomoedas volta ao patamar de US$ 1,18 trilhão.

Aliás, um dado interessante é que, o valor de mercado das duas maiores coleções de NFTs da Ethereum somadas, Bored Ape Yacht Club e Cryptopunks, ultrapassa o valor de mercado de um dos mais tradicionais bancos do mundo, o Credit Suisse.

Atual epicentro da mais recente crise bancária mundial, o valor de mercado do Credit Suisse até ontem era de US$ 3,25 bilhões. Isso antes das ações desabarem mais de 60% hoje.

Já com a alta do Ether (ETH) e a valorização dos colecionáveis digitais, a soma de ambos é de US$ 3,65 bilhões.

Agora tudo vai depender da decisão do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, na quarta-feira (22). A expectativa é de que, diante da fragilidade do setor financeiro, os Fed Funds, a taxa de juros do país, seja elevada pela última vez desde o início do atual ciclo de aperto monetário, há cerca de um ano. 

Bitcoin (BTC): altseason vem aí

André Franco, analista chefe do Mercado Bitcoin, avalia a possibilidade de uma “alt season” estar à vista. O termo é usado para se referir a um ciclo em que o Bitcoin passa por uma alta considerável e, depois, lateraliza.

Nesse movimento, as chamadas “altcoins” ou criptomoedas menores apresentam grandes valorizações com a migração de capital.

“O novo patamar dos US$ 28 mil já é o maior do ano e não era visto desde junho de 2022. Com a subida mais forte do bitcoin, os demais ativos têm ficado para trás e, em consequência, a dominância cresceu”, comenta.

Para Franco, é provável que logo uma pequena alt season se instaure em sequência. Com isso, ativos como o Ether que ficaram para trás buscam diminuir essa dominância do Bitcoin no mercado. 

“Nos dados on-chain, houve um leve acúmulo dos investidores de longo prazo (LTH) de 4 mil bitcoins. No Ethereum, viu-se quase 50 mil novos ETH travados na Beacon Chain”, diz.

Já para Fernando Pereira, gerente de conteúdo na Bitget e analista, o Bitcoin possui duas zonas principais de resistência para ficar de olho durante essa semana. Primeiro em US$ 28.500 e, depois, em US$31.000. “Acredito que uma dessas duas será o topo de curto prazo do BTC antes de uma correção mais agressiva”, diz.

Além disso, o índice de medo e otimismo do mercado avançou três pontos em relação a ontem e está na zona otimista, agora em 66, de 100. Trata-se de um patamar 17 pontos mais alto na comparação com o início da semana passada. 

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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