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Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Santander lucram 36% mais no terceiro trimestre

10 nov 2021, 12:56 - atualizado em 10 nov 2021, 12:56
Agência do Bradesco
Esse foi o terceiro maior lucro no período do levantamento, que começou em 2017

O lucro dos bancos do terceiro trimestre subiu 36% ante o mesmo período do ano passado, somando R$ 21,3 bilhões, mas caiu 8% ante o segundo trimestre, mostra levantamento realizado pela Economática

Esse foi o terceiro maior lucro no período do levantamento, que começou em 2017.

Entre os quatro maiores bancos, o Bradesco (BBDC4) foi o que teve o maior lucro líquido (R$ 6,64 bilhões), seguido por Itaú Unibanco (ITUB4) (com R$ 5,78 bilhões), Banco do Brasil (BBAS3) (com R$ 4,60 bilhões) e Santander (SANB11) (com R$ 4,27 bilhões).

Ainda de acordo com o levantamento, as receitas dos bancos saltaram 210% no ano e 55,6% ante o segundo trimestre.

Nominalmente, os R$ 159,1 bilhões de receita representam o terceiro maior montante no período do levantamento. O maior valor foi registrado no 1º trimestre de 2020 (com R$ 180,3 bilhões).

O Itaú Unibanco teve a maior receita (com R$ 45,4 bilhões),  seguido do Banco do Brasil (com R$ 41,1 bilhões), o Santander (com R$ 39,5 bilhões) e o Bradesco (com 33 bilhões).

Provisão para devedores duvidosos

A provisão para devedores duvidosos, dinheiro reservado para cobrir possíveis calotes, caiu 10%, porém cresceu 44% ante o segundo trimestre, totalizando R$ 18,6 bilhões.

O Banco do Brasil teve o maior provisionamento (com R$ 5,91 bilhões). O Itaú Unibanco é o segundo (com R$ 4,71 bilhões), o Santander é o terceiro (com R$ 4,37 bilhões) e o Bradesco ocupa a quarta posição (com R$ 3,60 bilhões).

Quem entregou mais?

A mediana do ROE (retorno sobre o patrimônio) saltou 17,59%, percentual próximo ao registrado no 1º trimestre de 2020 (pré – pandemia).

O Santander teve o melhor registro no período (com 19,2%), seguido do Itaú(com 18,1%), Bradesco (com 17,1%) e o Banco do Brasil, com 14,1%.

Em valor de mercado, o Itaú Unibanco continua sendo o maior banco (com R$ 211,9 bilhões). Bradesco é o segundo (com R$ 176,3 bilhões), Santander o terceiro (com R$ 127,6 bilhões) e o Banco do Brasil o quarto (com R$ 84,1 bilhões).

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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