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BrasilAgro (AGRO3): Ação cai 4% após 1T22, mas analistas ignoram e recomendam compra

11 maio 2022, 15:29 - atualizado em 11 maio 2022, 15:29
Diversificação, Ibovespa, Carteira Recomendada
Não se assuste com a queda das ações da BrasilAgro (AGRO3) nesta quarta-feira e siga comprado, segundo analistas. (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

As ações da BrasilAgro (AGRO3) têm ido na contramão do Ibovespa (IBOV) nesta quarta-feira (11).

Enquanto o papel cai mais de 4,5%, o índice sobe mais de 1% no mesmo pregão por volta das 15h. Mas isso não é motivo para pânico, segundo analistas que acompanharam o resultado no 1T22.

Em linhas gerais, a companhia do agronegócio brasileiro entregou um balanço satisfatório no ano safra 2021/22 na avaliação de analistas da XP Investimentos e da Genial Investimentos.

No caso da XP, a visão positiva com a BrasilAgro é amparada nos preços e volumes mais altos dos produtos agrícolas (soja e milho) comercializados no trimestre, que somaram receita de R$ 156 milhões, alta de 206% na comparação anual.

“A maior parte do portfólio da BrasilAgro ainda está em desenvolvimento ou ainda não desenvolvido, então há muito espaço para a produção continuar aumentando mesmo em um banco de terras estável“, afirma a corretora em relatório enviado a clientes.

Aproveite para conferir a agenda de resultado das empresas no 1T22 e não perca a data de nenhum balanço.

Ação pode saltar mais de 25%

No crivo da Genial, que apontou recomendação de compra e preço-alvo de R$ 40 nos próximos 12 meses, a BrasilAgro teve um ano safra sem surpresas e com números fortes.

Levando em conta o último valor de fechamento, e somando a queda ao redor de 4,5% nesta quarta-feira, as ações da BrasilAgro têm potencial de alta superior a 25%, segundo o analista Adriano Castro.

“No início do ano, demos uma recomendação de compra para a AGRO3 com preço-alvo de R$ 32. Acertamos na recomendação e hoje a ação está a R$ 32,70, revisamos as nossas estimativas”, afirma.

O especialista reforça que o mérito da BrasilAgro no 1T22 não afetará a ação no curto prazo, porque ótimo resultado já era algo esperado pelo mercado (e pela corretora).

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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