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Braskem (BRKM5): Veja por que a ação dispara hoje e se é hora de comprar ou vender o papel

07 abr 2022, 11:52 - atualizado em 07 abr 2022, 11:53
Em relatório recente, o UBS BB reiterou a recomendação de compra para a Braskem. (Imagem: Divulgação / Braskem)

As ações da Braskem (BRKM5) disparam nesta quinta-feira (7), liderando as altas do Ibovespa. Por volta das 11h20, os papéis avançavam 7,4%, a R$ 45,66, enquanto o principal índice da bolsa caía 0,14%.

O movimento acontece após a notícia do Valor Econômico de que a gestora norte-americana Apollo Capital fez uma oferta não-vinculante para adquirir a participação do conglomerado Novonor na petroquímica.

A Apollo ofereceu R$ 44,57 por ação pela participação total de 38,8% da Novonor na Braskem, disse a reportagem, citando três fontes a par do assunto. A Novonor, anteriormente conhecida como Odebrecht, poderia levantar R$ 13,6 bilhões com o negócio nesses termos, segundo o jornal.

Em 2019, a Odebrecht chegou perto de vender sua fatia na Braskem à LyondellBasell, mas a negociação foi suspensa devido ao aumento da insegurança jurídica em torno do grupo – um dos pivôs da Lava Jato – e outros imbróglios, como a dificuldade de se calcular os gastos com a reparação dos danos causados pela exploração de sal-gema pela petroquímica em Maceió.

Braskem (BRKM5): Comprar ou vender?

Em relatório recente, o UBS BB reiterou a recomendação de compra para a Braskem, com preço-alvo de R$ 60, após considerar que a empresa teve um 2021 “sólido”. O BB Investimentos tem uma estimativa maior, de R$ 62,00, mas com recomendação “neutra’.

Segundo o UBS BB, o ponto de inflexão dos spreads já impactou o resultado do trimestre, em que a companhia apresentou Ebitda recorrente de R$ 6,3 bilhões, baixa de 18%.

“Para 2022, esperamos pressão adicional nas margens, seguindo o aumento dos custos das matérias-primas e não reajuste dos preços de venda na mesma proporção”, comentou o UBS BB em relatório assinado por Luiz Carvalho, Matheus Enfeldt e Tasso Vasconcellos.

O BB Investimentos lembrou de perspectivas de expansão na capacidade global de resinas prevista para os próximos dois anos – o que, na avaliação do banco, deve aumentar a quantidade de produto no mercado global e pressionar margens da Braskem.

*Com informações de Estadão Conteúdo

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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