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BRF (BRFS3): Ação desacelera queda e cai ao redor de 4% hoje. Mas qual é o call do mercado?

05 maio 2022, 15:23 - atualizado em 05 maio 2022, 15:28
Frigoríficos Carnes JBS BRF
Ação da BRF abriu o dia em forte queda após reportar prejuízo bilionário no 1T22. Saiba agora qual é a recomendação dos analistas. (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

As ações da BRF (BRFS3) chegaram a tombar mais de 12% por volta do meio dia nesta quinta-feira (5), após frigorífico divulgar resultados do primeiro trimestre (1T22) que não caíram no gosto do mercado.

No intraday, o papel diminuiu a pressão vendedora operando em baixa em torno de 4%. Mas, ainda assim, é importante saber qual é a recomendação dos analistas sobre o papel daqui em diante.

A Ativa Investimentos tem recomendação neutra para as ações da BRF no momento, com preço-alvo de R$ 19,80.

Embora haja um potencial de valorização de 48% em 12 meses para a ação, levando em conta o último valor de fechamento, o balanço da BRF foi fraco e abaixo das expectativas da corretora.

“O conflito entre Rússia e Ucrânia e seu impacto no preços dos grãos, bem como o cenário de inflação global e a estagnação econômica no Brasil ocasionaram significativa compressão nas margens do frigorífico”, afirmam os analistas Sergio Berruezo e João Fontes em relatório enviado a clientes.

Com isso, a BRF reverteu o lucro do trimestre anterior, registrando prejuízo de R$1,5 bilhão no 1T22.

O balanço só não foi de todo ruim por conta da operação Halal, que apresentou alta de receita, Ebitda e margens, impactada pela sazonalidade positiva do Ramadã (período de jejum dos muçulmanos).

Os clientes árabes do Oriente Médio representam uma boa fatia do caixa do frigorífico brasileiro, mas por si só não são capazes de amenizar a forte pressão inflacionária que abate os negócios da BRF.

Intraday

Por volta das 15h, as ações ordinárias da BRF recuavam 4,17%, cotadas a R$ 13,09 cada.

No mesmo instante, o Ibovespa (IBOV) perdia 3,15% com 105.928,04 pontos.

Aproveite para conferir a agenda de resultado das empresas no 1T22 e não perca a data de nenhum balanço.

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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