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BRF (BRFS3): Disparada de 147% da ação em 12 meses foi apenas um ‘voo de galinha’?

20 mar 2024, 12:47 - atualizado em 20 mar 2024, 12:47
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A ação, que segue como uma das top picks da XP Investimentos dentro do setor agro, teve seu preço-alvo revisado.(Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

As ações da BRF (BRFS3) dispararam 147% nos últimos 12 meses, segundo o TradeMap. Na avaliação da XP Investimentos, a dúvida para 2024 fica por conta do potencial de alta restante do papel.

Para a corretora, as perspectivas de novas altas seguem favoráveis, com a XP revisando o preço-alvo da ação de R$ 15,70 a R$ 18,30 para o ano de 2024, seguindo como uma das top picks da corretora no setor e a principal do setor de alimentos e bebidas.

A XP projeta um risco de baixa relevante nos preços do milho, o que, juntamente com o desempenho favorável nos mercados doméstico e internacional – impulsionado por novas habilitações – e a perspectiva benigna da oferta e demanda de frango, deve se traduzir em um forte momentum de lucros ao longo de 2024.

As projeções de Ebitda ajustado superam os valores de consenso em 4% para 2024 e 2025 e, embora não assuma em suas análises, a XP projeta um processo de reavaliação dos múltiplos no futuro, impulsionado por uma melhor dinâmica de FCF (fluxo de caixa livre), redução da volatilidade da margem e novo histórico da nova gestão.

Preços mais baixos do milho e melhor fluxo de caixa livre para BRF

Com a melhora da chuva projetada, o risco de problemas na safrinha de milho deve ser reduzido. Com a eliminação de um prêmio de risco, a XP espera preços mais baixos no curto prazo.

Os altos estoques no Brasil, juntamente com as safras sólidas em todos os principais exportadores e a demanda global mais fraca (ritmo lento das exportações dos EUA), limitam o aumento do preço do milho. Sendo assim, a corretora segue confortável com a perspectiva de custos da BRF.



Para o futuro, a corretora projeta uma perspectiva mais favorável para o fluxo de caixa livre e uma recuperação da margem impulsionada pelos preços favoráveis das rações e pelas promissoras perspectivas domésticas e internacionais.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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