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BTG e BlackRock fecham parceria inédita para distribuição de fundo que investe em BDRs de ETFs

19 jul 2022, 20:18 - atualizado em 19 jul 2022, 20:18
Mercados Wall Street Nova york
Por meio do Fundo BlackRock FIA BDR de ETF, investidores terão acesso a ações globais de mercados desenvolvidos (Imagem: REUTERS/Andrew Kelly)

O BTG Pactual (BPAC11) e a BlackRock anunciaram nesta terça-feira (19) uma parceria inédita para o lançamento de um fundo de investimento que utiliza BDRs (Brazilian Depositary Receipts, certificados emitidos no Brasil que possuem como lastro ações emitidas no exterior) de ETFs (Exchange-Traded Funds, ou fundos de índice).

O Fundo BlackRock FIA BDR de ETF, destinado a investidores institucionais, será distribuído pela área de Third Party Distribution do BTG, responsável pela distribuição de gestoras locais e internacionais, com exceção dos fundos geridos pela BTG Pactual Asset Management.

A gestão do fundo é feita pela equipe de investimento global de Estratégias e Soluções Multi-Asset (MASS) da BlackRock, que atualmente administra mais de US$ 1 trilhão em ativos.

Por meio do fundo, investidores terão acesso a ações globais de mercados desenvolvidos, com uma estratégia que combina gestão passiva e ativa investindo em BDRs lastreados em ETFs da marca iShares, listados na B3 (B3SA3).

Atualmente, 82 ETFs iShares estão disponíveis via BDR de ETF emitidos pelo Banco B3.

Segundo o BTG, o objetivo do fundo será “proporcionar os melhores retornos ajustados ao risco em comparação ao índice MSCI World Net TR para MSCI World, podendo ser utilizada como uma alocação principal para exposição internacional”.

Paula Salamonde, diretora de Negócios Institucionais da BlackRock, disse que o intuito é “promover uma alocação dinâmica, buscando sempre as melhores estratégias para um mercado em constante mudança”.

Os BDRs de ETF integrantes da carteira do novo fundo são classificados como renda variável local, permitindo diversificação internacional adicional para as EFPCs (Entidades Fechadas de Previdência Complementar), além dos 10% do limite no exterior.

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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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