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BTG inclui ação “para se ter em cenário de alta da inflação” na carteira de janeiro

05 jan 2022, 12:03 - atualizado em 05 jan 2022, 12:03
Totvs
O BTG vê um bom ritmo de crescimento para o principal negócio da Totvs, além de oportunidades únicas em vendas cruzadas e grandes perspectivas em serviços financeiros (Imagem: Aluísio Alves/REUTERS)

O BTG Pactual (BPAC11) excluiu a CPFL Energia (CPFE3) da carteira recomendada de ações após a recente queda nas ações.

Para substituir o papel, o banco indicou em janeiro a Totvs (TOTS3), considerada pelos analistas uma das melhores opções “para se ter na carteira em um cenário de alta da inflação“.

“Suas receitas são ajustadas automaticamente pela inflação, proporciona aos clientes um serviço essencial, difícil de substituir, e o ticket médio é uma fração da receita do cliente”, afirmou.

O BTG vê um bom ritmo de crescimento para o principal negócio da Totvs.

A empresa também deve aproveitar oportunidades únicas em vendas cruzadas e possui grandes perspectivas em serviços financeiros.

O banco acredita que, com os recursos levantados na oferta subsequente de ações (follow-on) realizada em setembro, o mercado pode esperar novos movimentos de fusões e aquisições, criando uma opcionalidade interessante na tese de investimento da companhia.

Confira a carteira atualizada para janeiro:

Empresa Ticker Peso
Itaú Unibanco ITUB4 15%
Localiza RENT3 10%
Raízen RAIZ4 10%
Gerdau GGBR4 10%
PetroRio PRIO3 10%
Totvs TOTS3 10%
B3 B3SA3 10%
Suzano SUZB3 10%
Arezzo ARZZ3 10%
Iguatemi IGTI11 5%

A carteira terminou dezembro apresentando rentabilidade de 4,6%, acima da valorização de 2,9% do Ibovespa.

Para os analistas, o índice, excluindo Petrobras (PETR3;PETR4) e Vale (VALE3), está atraente em termos de valuation, negociando em 10,2 vezes P/L (preço sobre lucro) de 2022 (ante média histórica de 12,7 vezes).

O BTG vê espaço para que as ações brasileiras tenham um bom desempenho em 2022, mesmo em um ambiente de grande volatilidade.

No momento, a preferência recai sobre setores com tendência para desempenhar bem no cenário de inflação e taxas de juros mais elevadas, como a Totvs, além de ações que se saem bem em meio à alta dos preços globais de energia e a um ambiente de dólar mais forte.

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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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