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BTG indica ações do setor de saúde para quem quer se proteger da alta volatilidade

23 jun 2020, 13:40 - atualizado em 23 jun 2020, 13:49
Hapvida
O banco está confiante com os resultados do segundo trimestre da SulAmérica, Hapvida e NotreDame em termos de custo (Imagem: Hapvida/Divulgação)

O BTG Pactual (BPAC11) continua favorecendo as ações da SulAmérica (SULA11), Hapvida (HAPV3) e NotreDame Intermédica (GNDI3) por enxergar maior resiliência em empresas de saúde privadas.

“Gostamos da exposição do setor, principalmente para investidores que buscam mais proteção em tempos de grande volatilidade no mercado”, comentam os analistas Samuel Alves e Yan Cesquim, em relatório divulgado nesta terça-feira (23).

Diferentemente de abril, a segunda edição da pesquisa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre os efeitos da covid-19 no setor privado de saúde mostrou que os níveis de inadimplência aumentaram em maio, chegando a 18% para planos individuais e 15% para o segmento corporativo.

Mesmo assim, o banco está confiante com os resultados do segundo trimestre em termos de custo. Apesar dos tratamentos de covid-19 serem mais caros do que outras admissões cirúrgicas, o BTG defende que o adiamento de procedimentos eletivos supera qualquer aumento de gasto relacionado à doença.

Além disso, o MLR (Medical Loss Ratio) caiu cerca de 10 pontos percentuais no mês passado, para 66%. As frequências no departamento de emergência, embora tenham crescido 4,5% de abril para maio, continuam mais de 50% abaixo dos níveis normalizados. A taxa de ocupação de leitos reservados a tratamentos não relacionados à covid-19 foi de 61% – contra 51% em abril.

Para os papéis da Hapvida e da SulAmérica, o BTG tem recomendação de compra.

Queixas

Segundo a ANS, clientes de planos de saúde registraram 4.701 queixas relacionadas à pandemia do coronavírus entre o início de março e o dia 15 de junho. Os dados também são da segunda edição da pesquisa.

Do total, 36% das queixas diziam respeito a exames e tratamentos da doença. Outros 43% reclamavam de outras assistências afetadas pela pandemia, enquanto 21% das reclamações eram sobre temas não assistenciais.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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