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BTG Pactual fará oferta primária de 28,5 milhões de units para acelerar banco digital

22 jun 2020, 10:13 - atualizado em 22 jun 2020, 10:13
Impulso: se a operação fosse fechada pela cotação do último pregão, BTG teria R$ 2 bilhões para investir na área digital (Imagem: Linkedin/BTG Pactual)

O BTG Pactual (BPAC11) informou, nesta segunda-feira (22), que realizará uma oferta primária de units, correspondentes a uma ação ordinária (BPAC3) e duas ações preferenciais (BPAC4). Inicialmente, serão ofertadas 28,5 milhões de units, equivalentes a 28,5 milhões de ONs e 57 milhões de PNs.

A colocação será feita com esforços restritos, com foco nos atuais acionistas e em investidores profissionais.

A operação será liderada pelo próprio BTG Pactual, contando com o Bradesco BBI como coordenador adicional, o Itaú BBA e o Santander Brasil. Um lote adicional, equivalente a 25% da colocação inicial, poderá ser emitido, a critério do banco e dos demais coordenadores.

O preço de colocação das units será definido por bookbuilding. Para fins de precificação, as ONs e as PNs terão o mesmo preço, mas o banco esclarece que isso não significará que os valores prevalecerão no mercado secundário, após a emissão.

Aceleração digital

Para fins ilustrativos, o fato relevante do BTG Pactual informa que, em 19 de junho, as units fecharam cotadas em R$ 72, o que equivaleria a R$ 24 por ação que as compõem.

Assim, se a operação fosse feita com base nos valores de mercado, o banco captaria R$ 2 bilhões. Segundo o fato relevante, os recursos serão utilizados “para acelerar iniciativas estratégicas e o crescimento da sua plataforma de varejo digital com a manutenção de fortes métricas de capital”.

Pelo cronograma da oferta, o bookbuilding será encerrado em 29 de junho, quando, então, será definido o valor por unit. Em 1º de julho, os papéis começarão a ser negociados na B3.

Veja o fato relevante sobre a operação, divulgado pelo BTG Pactual.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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