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Burger King melhora no Brasil, mas McDonald’s ainda rouba a cena

17 abr 2020, 14:17 - atualizado em 17 abr 2020, 14:17
Burger King BKBR3
Apesar do fechamento da maioria das lojas, a companhia está entregando um bom desempenho pelas operações em delivery e drive-thru (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O desempenho do Burger King Brasil (BKBR3) durante a pandemia do coronavírus tem saído melhor do que o esperado. Apesar do fechamento da maioria das lojas, a companhia está entregando um bom desempenho pelas operações em delivery e drive-thru.

Em um call realizado pela Ágora Investimentos, o CFO da rede, Clayton Malheiros, contou que 85% das vendas vêm atualmente dessas duas opções de atendimento. A empresa opera com as três principais plataformas de entrega (iFood, Rappi e Uber Eats), e o número de restaurantes entrando nos aplicativos só vem aumentando a cada semana.

“Nos restaurantes que operam delivery e/ou drive thru, o crescimento das Vendas Mesmas Lojas (SSS) está em -15%, o que vemos como um bom desempenho, uma vez que essas duas opções representam apenas 20 a 25% das vendas dos restaurantes que ofereciam os serviços antes da crise”, afirmou a Ágora.

Redução dos custos

O Burger King pretende usar as iniciativas do governo para reduzir custos com funcionários e aluguéis.

A empresa quer suspender temporariamente os contratos empregatícios, deixando para o governo a responsabilidade dos pagamentos salariais. As negociações com os proprietários estão em andamento e parece que as conversas caminham para um viés positivo.

Mesmo assim, a Ágora ainda enxerga perdas consideráveis para a rede no segundo trimestre.

Oportunidade intacta

Burger King
A empresa continua otimista com o longo prazo, e acredita que as oportunidades permanecem intactas (Imagem: REUTERS/Chris Helgren)

O Burger King se prepara para o relaxamento das restrições da quarentena nas próximas semanas. A prioridade da companhia é manter a flexibilidade da força de trabalho, tendo em vista a possibilidade das autoridades em afrouxar os bloqueios.

A empresa continua otimista com o longo prazo, e acredita que as oportunidades permanecem intactas.

A Ágora concorda com a perspectiva apresentada pela administração, apesar de reiterar cautela.

“Permanecermos cautelosos com relação a uma recuperação [do Burger King], principalmente devido à posição competitiva muito mais assertiva adotada pelo McDonald’s nos últimos 12 a 15 meses”, comparou a corretora, que tem recomendação neutra para a ação.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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