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C&A tem prejuízo de R$ 192,1 milhões no 2º trimestre

19 ago 2020, 19:30 - atualizado em 19 ago 2020, 20:25
C&A
O SSS (Vendas nas Mesmas Lojas) caiu para -77% no segundo trimestre do ano, severamente impactado pelo fechamento das lojas físicas (Imagem: LinkedIn/C&A Brasil)

A C&A (CEAB3) teve prejuízo líquido de R$ 192,1 milhões no segundo trimestre do ano, como mostra o relatório divulgado pela companhia nesta quarta-feira (19). No mesmo intervalo de 2019, o valor, que considera os efeitos IFRS 16, estava positivo em R$ 25,8 milhões.

O prejuízo pró-forma foi de R$ 181,6 milhões.

A receita líquida retraiu 76,6%, de R$ 1,2 bilhão para R$ 294,5 milhões, enquanto o Ebitda ajustado terminou com um saldo negativo de R$ 114 milhões (considerando o IFRS 16)/R$ 201,4 milhões (sob análise pró-forma).

O SSS (Vendas nas Mesmas Lojas) caiu para -77%, severamente impactado pelo fechamento das lojas físicas.

“Em função de nossa cobertura geográfica, nosso processo de reabertura foi mais lento do que o observado no setor – a média de lojas reabertas foi de 23,6%. Ao término do trimestre, estávamos com 71% do portfólio operando para o público em horário reduzido e, em alguns casos, abrindo apenas em dias específicos da semana”, explicou a administração da C&A.

A queda foi parcialmente compensada pela atuação da marca nos canais digitais.

“Nossa evolução na transformação digital foi radical. Intensificamos a entrega de nossa estratégia de ser a plataforma completa para nosso cliente se expressar por meio da moda oferecendo diferentes canais, formatos e conteúdo”, disse a varejista.

O aumento de investimentos no e-commerce resultou em um GMV (Gross Merchandise Value, em inglês) de R$ 189,2 milhões e um salto de 356% das vendas líquidas online. Consolidando o desempenho das lojas físicas com o omnichannel, a C&A encerrou o trimestre com quase 60% das vendas totais de mercadorias do ano passado.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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