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Caixa Seguridade ou BB Seguridade? Uma ação pode subir 85%

18 ago 2021, 18:22 - atualizado em 18 ago 2021, 18:22
Todas as empresas, em menor ou maior grau, do segmento listadas na Bolsa foram afetadas (Divulgação/Facebook da Caixa Seguradora)

O setor de seguros não teve uma vida fácil no primeiro semestre. A disparada de casos da Covid, que chegou a registrar 3 mil mortes por dia, fez com que a sinistralidade batesse recorde. 

Termo muito usado no ramo de seguros, a sinistralidade é a relação entre os custos dos serviços garantidos aos clientes no caso de um “sinistro” (por exemplo, morte do segurado em um seguro de vida) e os valores recebidos pelas seguradoras pela contratação dos planos.

Todas as empresas, em menor ou maior grau, do segmento listadas na Bolsa foram afetadas. 

A Caixa Seguridade (CXSE3), por exemplo, viu o seu índice passar de 29,8% no primeiro trimestre deste ano para 35% no segundo trimestre. No caso da BB Seguridade (BBSE3), a cifra subiu para 51%, ante os 37,8% do começo do ano.

Diante dessa piora, o Itaú BBA cortou o preço-alvo da Caixa Seguridade para R$ 18 até o final de 2022, potencial de elevação de 85%. A recomendação é outperform, ou seja, acima da média do mercado. 

A corretora também diminuiu o preço-alvo da BB Seguridade a R$ 23, potencial de 16%, e recomendação market perform (desempenho em linha com a média do mercado).

“Observando a evolução das mortes por Covid-19, nossa percepção é de que os altos níveis de sinistralidade devem continuar presentes nos resultados das seguradoras no terceiro trimestre, ainda que com menor magnitude. Portanto, decidimos atualizar nossas estimativas para as duas companhias, reduzindo as margens projetadas para 2021 e, consequentemente, seus preços-alvo”, justifica.

Segundo o BBA, a Caixa sofrerá com o maior número de sinistros nas linhas de seguro habitacional, vida e prestamista.

Já para 2022 a visão é mais otimista, amparada pela expectativa de aceleração na contribuição dos planos de previdência e prêmios emitidos na linha de seguros. 

No caso da BB, a corretora alerta para o aumento do número de sinistros, como pela perspectiva de despesas financeiras mais pesadas do que o esperado.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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