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Cambridge: dominância chinesa na mineração de bitcoin já sofria queda antes de repressões

15 jul 2021, 10:11 - atualizado em 15 jul 2021, 10:11
Os dados atualizados, porém não tão abrangentes da Universidade de Cambridge, mostram que a dominância global da China já vinha caindo há um tempo (Imagem: CBECI)

Novos dados compilados pela Universidade de Cambridge corroboram a noção de que a dominância da China na mineração global de bitcoin (BTC) já estava em queda antes da recente repressão no país.

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Nesta quinta-feira (15), o Centro de Cambridge para Finanças Alternativas (CCAF, na sigla em inglês) atualizou seus dados que mapeiam a mineração de bitcoin, mostrando que a dominância global da China caiu constantemente entre abril de 2020 até abril de 2021.

Os resultados corroboram com o relatório de abril do The Block sobre a queda na dominância em meio ao crescente nível de investidores institucionais na América do Norte.

A CCAF havia apresentado o mapa de mineração pela primeira vez em maio de 2020, com dados disponíveis de setembro de 2019 a abril de 2020. Porém, até hoje, não havia atualizado o conjunto de dados no último ano.

Em março de 2021, a dominância da China era de 46,04%; dos EUA, 16,85%; do Cazaquistão, 8,19%; e da Rússia, 6,84% (Imagem: Índice de Consumo Elétrico de Bitcoin de Cambridge – CBECI)

Ascensão e queda

Em abril de 2020, os dados para os mapas de mineração de bitcoin vieram de três pools chineses de mineração que têm bases internacionais de clientes — BTC.com, ViaBTC e Poolin — que, juntas, totalizavam cerca de 30% da taxa total de hashes — o poder computacional usado para minerar novos blocos — da rede Bitcoin.

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Na época, a amostra de dados do CCAF estimaram que a dominância na taxa de hashes da China era de 65%, mostrando que já havia caído em comparação à dominância de 75% em setembro de 2019.

Porém, até abril de 2021, o CCAF estimou que a porcentagem da taxa de hashes da China era bem menos do que a metade: 46%. Porém, essa porcentagem pode estar relativamente enviesada por conta da inclusão de dados de um pool de mineração com foco nos EUA.

Embora o novo conjunto de dados apresente informações de três pools chineses de mineração nos últimos 14 meses, acrescentou dados do pool Foundry USA à escala temporal entre fevereiro e abril deste ano, de acordo com a metodologia do CCAF.

Porém, o mapa de mineração não incluiu dados de maio e junho, período fundamental para entender a queda drástica na taxa de hashes do bitcoin por conta da repressão da China em fazendas locais de mineração.

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Dados em blockchain mostram que a taxa de hashes do bitcoin caiu mais de 50% de seu auge de 180 exahashes por segundo (EH/s) em maio para pouco menos de 90 EH/s no fim de junho.

O governo chinês revelou sua iniciativa de repressão em 21 de maio e as medidas subsequentes se materializaram no início de junho. Isso sugere que a dominância da China na taxa de hashes do bitcoin, antes da repressão, pode ter variado entre 50% e 60%.

Com a queda na taxa de hashes da China, o mapa de mineração do CCAF também mostra o crescimento em regiões no exterior, conforme os EUA apresentam a segunda maior porcentagem da taxa global de hashes. Em abril, tinha uma dominância de 16% em comparação à de 7% há um ano.

Outras regiões — como a Rússia, o Cazaquistão e o Irã — também tiveram um crescimento estável na dominância no último ano.

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