Bancos

Caso das maquininhas: Febraban entra com medidas criminais contra presidente da Abranet; entenda

08 dez 2023, 12:33 - atualizado em 08 dez 2023, 12:33
maquininhas
Frabraban entra com medidas contra presidente da Abranet, que representa empresas de maquininhas (Imagem: Getty Images/Canva Pro)

Febraban (Federação Brasileira de Bancos) entrou com duas medidas de natureza criminal, na última segunda-feira (4), contra a presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), Carol Elizabeth Conway, segundo informações divulgadas pel’O Globo e confirmadas ao Money Times pela Federação.

A Abranet representa parte das maquininhas independentes, que já vem enfrentando conflito com os bancos. Ontem, a Febraban informou que entrou com duas representações no Banco Central de investigação e de punição das empresas de maquininhas independentes Stone, Mercado Pago e PagSeguro e da carteira digital PicPay.

Segundo as informações do jornal, na primeira medida, a Federação irá interpelar a presidente da Abranet por crime de difamação, solicitado explicações sobre isso. Na segunda, a entidade vai fazer uma representação junto ao Ministério Público Federal (MPF) por crime de informação falsa contra bancos.

O Globo teve acesso aos documentos que mostram que Febraban, junto com grandes bancos como Santander, Itaú e Bradesco, pedindo explicações e com interpelação judicial.

De acordo com o periódico, o documento aponta que a Abranet teria feito campanha com informações “inverídicas, depreciativas e difamatórias a respeito do pagamento de compras realizadas com cartões de crédito, atribuindo aos que chama de ‘grandes bancos’ e ‘bancões’ uma suposta empreitada para ‘acabar com o parcelado sem juros’ e apresentando, ao final, a alegação de que ‘com os juros no parcelado só a vida dos bancos vai melhorar’.

O outro lado

Procurada pelo Money Times, a Abranet e sua presidente declararam que não tiveram acesso à referida representação.

“A entidade e sua presidente afirmam, no entanto, que as manifestações da associação nunca ultrapassaram os limites da liberdade de expressão e fazem parte do direito constitucional de crítica, na defesa de suas ideias”, afirmam em nota.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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