CDBs indexados ao IPCA que rendem até 15% ao ano, com aporte mínimo de R$ 500

Os Certificado de Depósito Bancário (CDBs) indexados ao IPCA estão pagando até 15% ao ano nesta reta final de abril, com taxas que chegam a até IPCA + 9,5% para prazos de vencimentos que variam entre um e dois anos. Com aporte mínimo de R$ 500, é possível encontrar CDBs com tais características nas corretoras de valores.

Emprestar dinheiro para bancos e financeiras com recebimento de juros reais garante preservação do poder de compra ao investidor. E taxas de rentabilidade tão elevadas podem não durar muito tempo.

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Segundo a Genial Investimentos, o movimento da curva de juros futuros já mostra que há uma chance de corte de 50% na taxa Selic na reunião de agosto. Com isso, a janela para se travar com boas taxas na renda fixa vai se fechando cada vez mais.

CDBs x IR

O investimento em CDB tem a cobrança de imposto de renda sobre os lucros, seguindo as regras da tabela regressiva. Ou seja, quando o dinheiro permanece aplicado por mais de dois anos, a alíquota mínima de IR passa a ser de 15%. Já quando o dinheiro segue investido por pelo menos um ano, alíquota cobrada de IR é de 17,5%.

• LCAs e LCIs prefixados registram rentabilidade líquida de quase 15%

Nos CDBs indexados à inflação, o investidor não sabe exatamente o quanto irá receber no vencimento. Isso porque parte da rentabilidade está condicionada à variação do IPCA no período. Ainda assim, a certeza que se tem no investimento é o recebimento de uma taxa extra prefixada acima da inflação.

CDBs indexados ao IPCA

O Money Times apurou que os CDBs indexados ao IPCA com taxas mais expressivas nos mercados primário e secundário de renda fixa giravam ao redor de 15% ao ano líquidos, com prazos de vencimento entre um e dois anos, de acordo com dados do TradeMap.

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Os preços e as taxas dos CDBs foram consultados no dia 25 de abril de 2023. Os valores podem oscilar em razão da oferta e demanda dos títulos nos mercados primário e secundário de renda fixa.

É possível que o investidor venda um CDB antes do prazo de resgate (vencimento) no mercado secundário, podendo haver prejuízo na operação, a depender de quanto o mercado está disposto a pagar pelo título bancário no momento. 

Na outra ponta, outro investidor pode comprar o CDB no mercado secundário com vencimento mais curto e chance de retorno maior, enquanto houver oferta daquele produto na corretora.

O melhor momento para acessar o mercado secundário é logo após a abertura do pregão às 10h (horário de Brasília).

Todos os CDBs mencionados na matéria têm a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que assegura aplicações e rendimento dos juros em até R$ 250 mil por investidor.