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CNI: Falta ou alto custo de matéria-prima é o principal problema para MPEs

08 nov 2021, 18:32 - atualizado em 08 nov 2021, 18:47
Índustria
Segundo a pesquisa, o Índice de desempenho ficou em 48,3 pontos no terceiro trimestre (Imagem: CNI)

A falta ou o alto custo de matérias-primas lideram a lista dos principais problemas enfrentados pelas micro e pequenas empresas (MPEs) no último ano, apontou o Panorama da Pequena Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado nesta segunda-feira, 8.

O relatório destaca que as MPEs de transformação e construção enfrentam, há cinco trimestres, este entrave. Já as indústrias extrativas não foram afetadas pelo mesmo problema pelo longo período porque, no segundo trimestre do ano, os principais desafios do segmento foram a carga tributária.

A pesquisa mostra ainda que a elevada carga tributária e a falta ou alto custo de energia também estão no ranking de principais problemas da pequena indústria no terceiro trimestre. “A questão energética é um ponto de atenção, dado o contexto de crise hídrica atualmente vivido no Brasil”, destaca o relatório técnico.

Quanto ao faturamento e desempenho nas micro e pequenas empresas, o levantamento da CNI aponta que, no último trimestre, as MPEs atingiram índices de desempenho superiores aos do segundo trimestre. Situação de alta frente ao segundo trimestre também foi vista no índice de Situação Financeira.

Segundo a pesquisa, o Índice de desempenho ficou em 48,3 pontos no terceiro trimestre ante 46,5 pontos registrado no trimestre anterior. Já o indicador de situação financeira ficou em 42,6 pontos, alta de 0,3 ponto em relação ao trimestre anterior.

Na avaliação da CNI, a melhora na situação financeira dessas empresas tem relação com iniciativas de acesso a crédito do governo federal, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), e o início do Open Banking.

Confiança

O levantamento aponta que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) para as pequenas industriais ficou em 56,9 pontos em outubro, uma queda de 0,7 ponto em relação a setembro, embora seja considerado alto.

O indicador de confiança varia de zero a 100 pontos, sendo a linha de 50 pontos a que separa a confiança da falta de confiança.

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