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Coinbase (COIN) recua após CEO reclamar de regulação proibitiva

09 fev 2023, 15:51 - atualizado em 09 fev 2023, 15:51
Coinbase
A empresa oferece serviço de staking, e no último relatório de resultados apontou a atividade como um dos potencializadores de lucros deste trimestre (Imagem: YouTube/Coinbase)

As ações listadas na Nasdaq da corretora de criptomoedas Coinbase (COIN) recuaram mais de 12% a US$ 60,65 nesta quinta-feira (9). Analistas relacionam a queda dos papéis com a repercussão de uma publicação do CEO Brian Armstrong, vista como afrontosa ou até desesperada.

Armstrong comenta em suas redes sociais que “ouviu boatos” de que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a SEC, estaria cogitando proibir a prática de “staking” no país para investidores de varejo.

“Estamos ouvindo rumores de que a SEC gostaria de se livrar do staking de criptomoedas nos EUA para clientes de varejo. Espero que não seja esse o caso, pois acredito que seria um caminho terrível para os EUA se isso fosse permitido”, afirma.

A plataforma da empresa oferece serviço de staking, e no último relatório de resultados apontou a atividade como um dos potencializadores de lucros deste trimestre.

Staking é a prática de travar seus criptoativos em um blockchain para ajudar na segurança e validação dos blocos. Em forma de recompensa, o usuário recebe rendimentos no mesmo criptoativo travado.

Uma das maneiras de fazer o staking é por meio de “pools”, que funcionam como uma “vaquinha” onde usuários juntam seus criptoativos em um só “cofre”, e travam em busca de rendimento.

A pool de staking da Coinbase – a corretora oferece o serviço do “cofre” para os clientes – representa 11,47% do total de pools validadoras da rede Ethereum. Trata-se da segunda maior pool da rede que é identificável, atrás da Lido Finance, conforme dados da própria blockchain.

A prática traz melhorias positivas para o espaço, incluindo escalabilidade, maior segurança e pegadas de carbono reduzidas, segundo defende Armstrong.

“Precisamos garantir que as novas tecnologias sejam incentivadas a crescer nos EUA e não sufocadas pela falta de regras claras. Quando se trata de serviços financeiros e Web3, é uma questão de segurança nacional que esses recursos sejam desenvolvidos nos EUA”, argumenta o CEO.

O CEO finaliza com a afirmação que a regulação impositiva apenas traz problemas, e encoraja crimes vindo de “offshores” como aconteceu com a FTX.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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