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Com grãos no radar, BRF (BRFS3) dispara e se destaca entre os pares na B3; veja a semana dos frigoríficos

26 jan 2024, 15:34 - atualizado em 26 jan 2024, 15:43
frigoríficos brf
Mercado segue atento para a divulgação dos resultados dos frigoríficos, referentes ao 4T23; confira a movimentação das ações (Foto: Lucas Scherer)

Com exceção para quarta-feira (24), quando fechou com queda de 3,15%, as ações da BRF (BRFS3) foram destaque na bolsa de Valores do Brasil (B3), subindo mais de 11% no acumulado da semana.

O movimento para o frigorífico esteve atrelado a uma perspectiva favorável para os custos dos insumos, diante das cotações menores para os grãos, com destaque para o milho.

Vale lembrar que estes grãos são dois dos principais insumos para produção de animais como suínos, aves e bovinos.

Esse movimento de queda para o milho, que também ocorre para a soja, está relacionado com as boas perspectivas de oferta estoques destas commodities no exterior, assim como pelas projeções ainda saudáveis para as safras na América do Sul, contando com o retorno da Argentina após uma produção abaixo na última safra, de acordo com a Terra Investimentos.

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“Esses fatores (menores custos de grãos) são positivos para as margens dos frigoríficos, por representar custos menores com alimentação animal, sendo esse efeito mais positivo para alguns nomes, como a BRF”, explica Luis Novaes, da Terra.



Segundo ele, outro ponto de destaque é a expectativa do mercado com relação aos resultados a serem divulgados nos próximos dias. “Os agentes financeiros buscam sinais de recuperação para a BRF, Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3), além de um desempenho melhor para a Minerva (BEEF3), tendo em vista o ciclo favorável do bovino”, pontua

Ainda nesta semana, o BTG divulgou suas projeções sobre o que esperar para os frigoríficos no quarto trimestre de 2023 (4T23).

Confira a movimentação dos frigoríficos de segunda à sexta:

  • BRF (BRFS3): sobe 7,18%
  • JBS (JBSS3): sobe 3,08%
  • Marfrig (MRFG3): sobe 6,43%
  • Minerva (BEEF3): sobe 6,81%

*Com base em cotação até 15h25

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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