BusinessTimes

Como a Weg pode se beneficiar da crise hídrica?

22 jul 2021, 18:14 - atualizado em 22 jul 2021, 21:37
Weg
Para o BofA, a Weg está mais que preparada para abocanhar a demanda expressiva por placas solares (Imagem: Weg/Divulgação)

A crise hídrica é uma realidade para a maioria dos brasileiros, que já pagam mais alto pela conta de luz. Diante desse momento, cresce a demanda por alternativas, como placas solares.

Segundo relatório do Bank of America obtido pelo Money Times, os dados do primeiro semestre apontam para uma expansão da capacidade de geração distribuída de 55%.

Olhando para as importações de painéis fotovoltaicos (FV), os números aumentaram 87% em 2021.

A adoção dessa alternativa no Brasil tem crescido em um ritmo rápido (185% CAGR 2017-20), e agora responde por 6 gigawatts (GW) de capacidade (contra apenas 0,2 GW em 2017).

“Esperamos que essa tendência continue avançando, já que a GD responde por apenas 3,5% da capacidade de geração do Brasil”, aponta.

Para o BofA, a Weg (WEGE3) está mais que preparada para abocanhar essa demanda expressiva.

De acordo com estimativas do banco, a divisão solar tem sido um dos negócios da Weg que mais cresceu nos últimos anos, com 160% de receita CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta) para 2017-20.

“Assim, estimamos que o segmento solar já represente 45% das vendas de GTD. Mais importante ainda, acreditamos que a Weg está bem posicionada para se manter uma empresa líder no segmento de energia solar, devido à sua rede nacional e ao perfil de cliente”, argumenta.

Na visão do banco, o robusto histórico de execução da Weg no setor de energia reforça a confiança de que a empresa possui a estratégia e o portfólio de produtos certos para explorar adequadamente as oportunidades de crescimento oferecidas pelas energias renováveis.

“Reiteramos nossa compra, uma vez que a Weg continua combinando alto crescimento, execução de prêmios e um forte impulso de ganhos”, diz.

O BofA tem preço-alvo de R$ 48 para a empresa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.