Como as baixas, altas das commodities agro 2ª foram fora da curva e dá-lhe ajuste agora

Após baixas desproporcionais em vários dias, as altas de ontem de todas as commodities agrícolas tiveram seu dia de bonança também fora da lógica. Como esperado, todas abriram a terça (19) devolvendo pontos sobre  valorizações que não se sustentam.

Pode não durar muito, alguns derivativos podem acabar se mantendo estáveis e positivos se alguma notícia forte de fundamento surgir, mas a realidade é que a realização de lucros corre sozinha, sem apoio dos mercados financeiros nesta passagem de Chicago e Nova York.

Os índices futuros de ações US 500 e US 30 sobem e o dólar contado internacionalmente (DXY) desce, sinais de que ainda se respira certo alívio com a economia global.

Esse foi o suporte do expressivo desempenho de preços dos mercados futuros, mesmo que falem de um outro apoio setorial de oferta e demanda.

A bagunça gerada nos ativos financeiros, ante um mundo à beira de crise crônica, segundo várias profecias, e com o Federal Reserve (Fed) a ponto de reforçar seu contracionismo monetário, deixa tudo sem referência.

Ver a soja subindo de 31 a 37 pontos nos dois contratos mais próximos, só pelas incertezas climáticas nos Estados Unidos, com alguma seca no radar, e a China relatando compras menores no primeiro semestre, é um exemplo.

Agora, às 8h05 (Brasília), já passa de mais de 1,20% o ajuste negativo, a US$ 14,76 e US$ 13,76, respectivamente agosto e setembro.

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Algodão, café, trigo, açúcar e milho também devolvem ganhos.

No milho pode-se dar algum desconto de fundamento, já que a safrinha de inverno no Brasil está entrando no pico da colheita.

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