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Como uma hacker incluiu sua carteira da Ethereum ao mecanismo de “gorjeta” do Twitter

30 nov 2021, 9:33 - atualizado em 30 nov 2021, 9:35
A hacker é conhecida por descobrir ferramentas inseridas nos códigos de aplicativos, que ainda não foram anunciadas pelas empresas (Imagem: Unsplash/mrthetrain)

Conforme noticiado pelo Decrypt, Jack Dorsey, que até ontem (29) era CEO do Twitter, é conhecido por ser um defensor da maior cripto do mundo – o bitcoin (BTC).

Porém, nessa segunda-feira, dia em que Dorsey deixou seu cargo na rede social, uma hacker estava chamando a atenção por ter conseguido inserir sua carteira da Ethereum (ETH) no botão de “gorjeta” do Twitter.

Residente em Hong Kong, a hacker é Jane Wong, conhecida por descobrir ferramentas inseridas nos códigos de aplicativos, como Instagram e Spotify, que ainda não foram anunciadas pelas empresas.

Segundo o Decrypt, no caso da rede social criada por Dorsey, Wong encontrou um modo de inserir a opção de pagamento em ether, que até então não era permitida.

Anteriormente, as gorjetas podiam ser pagas somente em bitcoin ou em moedas fiduciárias, a partir do aplicativo Venmo ou outras plataformas de pagamento.

Wong chegou, inclusive, a compartilhar uma captura de tela, em que aparece o instante em que a carteira da Ethereum foi adicionada:

De acordo com uma mensagem de Wong ao Decrypt no Twitter, “a ferramenta estava presente no código desde setembro, mas não acredito que estava amplamente disponível ainda. Fiz uma mágica para adicionar o endereço às minhas possibilidades de receber gorjeta”, disse a hacker.

Segundo o Decrypt, a ferramenta para gorjeta no Twitter está disponível somente para servidores iOS, mas a rede social já começou a desenvolver a versão para Android.

Apesar de Wong ter conseguido acrescentar sua carteira da Ethereum, ainda não se sabe se o Twitter irá lançar oficialmente essa opção, embora outros hackers possam seguir os mesmos passos de Wong. 

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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