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Competição, concorrência e petróleo são os novos desafios da Gol, segundo analistas

08 jan 2020, 10:10 - atualizado em 08 jan 2020, 10:10
Segundo um relatório publicado nesta quarta-feira (8), a receita unitária por passageiro da Gol deverá ter crescimento de 11% ano a ano no último trimestre do ano passado (Imagem: Wikimedia Commons)

A XP Investimentos manteve sua recomendação neutra para as ações da Gol (GOLL4), com preço-alvo de R$ 45, após a companhia divulgar a prévia do quarto trimestre de 2019 e os dados operacionais de dezembro.

“Embora deva continuar se beneficiando de um ambiente saudável de demanda e oferta, a Gol possui (i) maior exposição à competição devido à grande sobreposição de rotas com a concorrência e (ii) apresenta crescimento esperado relativamente inferior à Azul (AZUL4)”, explicou a equipe de análise da corretora.

A Mirae Asset também apresentou recomendação neutra, com preço-justo de R$ 46,31. Embora a prévia tenha agradado, os analistas Fernando Bresciani e Pedro Galdi acreditam que a notícia da alta recente do preço do petróleo nos últimos dias, decorrente do conflito entre Estados Unidos e Irã, é negativa para a empresa.

Margens fortes em resultado trimestral

Segundo um relatório publicado nesta quarta-feira (8), a receita unitária por passageiro da Gol deverá ter crescimento de 11% ano a ano no último trimestre do ano passado. A empresa também reportou que os custos unitários, excluindo despesas não recorrentes, poderão ser reduzidos em 10% na mesma base comparativa.

“Com isso, as margens esperadas no trimestre deverão ser fortes, com o Ebitda esperado entre 37% e 39% e o EBIT (operacional) entre 26% e 27%”, destacou a XP.

Dezembro

Gol
No mercado internacional, a oferta e a demanda em dezembro apresentaram quedas de, respectivamente, 9,3% e 12% (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

A companhia aérea reportou aumento de 1,1% na demanda consolidada ano a ano e alta de 3,1% na oferta. Consequentemente, houve queda de 1,6 ponto percentual na taxa de ocupação.

“Os números ficaram levemente abaixo das nossas estimativas, mas ainda assim representam um crescimento robusto”, avaliou a XP.

A oferta doméstica registrou crescimento de 5,2% no mês, enquanto a demanda subiu 3,1%. A taxa de ocupação caiu 1,7 ponto percentual, fechando em 83%.

No mercado internacional, a oferta e a demanda apresentaram quedas de, respectivamente, 9,3% e 12%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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