Comprar ou vender?

Confira 5 fundos imobiliários de escritório que podem subir até 18%, segundo o Safra

31 maio 2022, 17:49 - atualizado em 31 maio 2022, 17:49
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Safra inicia cobertura de FIIs de escritórios com 5 recomendações de compra (Imagem: Money Times/Márcio Juliboni)

O Safra publicou o primeiro relatório de fundos imobiliários (FIIs) do setor de lajes corporativas no início desta semana. O documento, que inaugura a cobertura do banco a classe de ativos, traz cinco recomendações de compra e uma visão positiva para o setor.

De acordo com o banco, os FIIs de lajes corporativas vão se beneficiar da procura por mais escritórios devido ao crescimento das empresas somado à falta de oferta de novas áreas para os próximos anos. Confira abaixo as aposta do Safra para o momento:

VBI Prime Properties (PVBI11)

Ao lado do JS Real Estate Multigestão (JSRE11), o VBI Prime Properties (PVBI11) compõe o top picks do banco. Na análise do Safra, o fundo tem potencial de valorização de 12%, com preço-alvo de R$ 105,50 por cota.

“No curto prazo, esperamos que os resultados do fundo devem ser beneficiados por reajustes no valor dos aluguéis pela inflação que levarão a um crescimento de 19% nos dividendos distribuídos já em 2022, em comparação com o ano anterior”, contou.

Além disso, o banco destaca o portfólio resiliente do PVBI11, com exposição a regiões como Faria Lima, Brigadeiro Luís Antônio e JK.

JS Real Estate Multigestão (JSRE11)

Com potencial de valorização de 16% e preço-alvo de R$ 89,40 por cota, o JSRE11 chama a atenção por seus edifícios com classificação AAA ou AA. Além disso, o Safra estima que o fundo poderá pagar dividendos de 10,86% em 2022.

“A redução da vacância será o principal catalisador das receitas do fundo diante da melhora do segmento de escritórios, que, em nossas estimativas, chegará em 2,98% em 2026”, disse o banco.

O Safra também pontuou que a qualidade dos imóveis do fundo proporcionará a aplicação integral dos reajustes anuais por inflação.

Autonomy Edifícios Corporativos (AIEC11)

As cotas do AIEC11 podem subir 14% na avaliação do Safra, com preço-alvo de R$ 91,50 por conta. Além disso, o fundo se beneficiará dos reajustes dos contratos indexados pelo IGP-M.

Contudo, o banco também projeta que os imóveis do fundo apresentarão uma desocupação significativa após o fim dos contratos atípicos — 70% em 2025 e 30% em 2032.

“Por conta disso, projetamos vacância de 40% no imóvel Diamond Tower em 2025, que deve cair ano após ano até se estabilizar em 10% a partir de 2028”.

BC Fund (BRCR11)

Para o BRCR11, o Safra espera uma recuperação gradativa da ocupação dos imóveis, uma vez que parte relevante de seus ativos está exposta a edifícios de classe B.

Além disso, alguns imóveis estão localizados na cidade do Rio de Janeiro, o que deve fazer com que a vacância permaneça alta por mais tempo. Por outro lado, as cotas do fundo tem potencial de valorização de 18%, com preço-alvo de R$ 78,80 por cota.

Entre os ativos, o BC Fund tem 15 imóveis distribuídos pelas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, totalizando 239,8 mil metros quadrados de área bruta locável.

Vinci Offices (VINO11)

O Safra iniciou a cobertura do Vinci Offices (VINO11) com preço-alvo de R$ 52,1 por cota e potencial de valorização de 9%. “Estimamos que o fundo pagará dividendos de 9,0% já em 2022”, contou.

Segundo o banco, as receitas do fundo serão impactadas principalmente pelos vencimentos de contratos que acontecerão nos próximos anos, o que deve causar um aumento na taxa de vacância e redução no valor do aluguel por metro quadrado praticado.

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Repórter
Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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