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Construtoras queridinhas têm novos recordes e puxam alta do setor; veja cotação

12 jul 2023, 13:41 - atualizado em 12 jul 2023, 13:42
Cury construtoras
Ações de Cury e Direcional puxam alta de construtoras na B3 após prévias do 2T23 desfilarem novos recordes (Imagem: Cury/Divulgação)

As ações de Direcional (DIRR3) e Cury (CURY3), tidas como uma das favoritas do mercado, lideram as altas do setor imobiliário na Bolsa brasileira no pregão desta quarta-feira (12). As empresas divulgaram suas prévias operacionais do segundo trimestre deste ano com números recordes, o que parece agradar investidores.

Por volta das 13h40 (de Brasília), a Direcional avançava 6,1%, enquanto a Cury subia 3,8%.

De abril a junho, a construtora Direcional lançou 15 empreendimentos, com valor geral de vendas (VGV) lançado de R$ 1,45 bilhão, salto de 84,3% ante um ano antes. Com isso, a empresa de construção civil diz que foi o melhor VGV de sua história.

As vendas líquidas contratadas da companhia também atingiram patamar recorde, de R$ 962,5 milhões, crescimento de 15,2% na comparação com o segundo trimestre de 2022.

Por sua vez, a construtora e incorporadora Cury lançou oito empreendimentos, com VGV de R$ 1,22 bilhão, total 15,7% acima do registrado no ano anterior. Já as vendas líquidas foram de R$ 1,19 bilhão, avanço de 33% na base anual, sendo também um trimestre de vendas líquidas recordes, segundo a empresa.

Construtora têm futuro promissor

Em relação a Direcional, o analista de real estate da Empiricus Research, Caio Nabuco de Araujo, destaca que a construtora tem um futuro “ainda mais promissor” após os números recordes e destacando a ligeira geração de caixa de R$ 22 milhões.

“A grande quantidade de lançamentos do período, que já supera o total de 2022, reduz o potencial dessa linha no curtíssimo prazo. Em contrapartida, esperamos uma forte geração de caixa daqui para frente”, diz o analista.

O profissional da Empiricus lembra que, recentemente, a Direcional concluiu a captação de R$ 429 milhões por meio de oferta primária de ações (follow-on), “com bastante interesse dos investidores”, diz Araujo, acrescentando que o ganho de liquidez deve otimizar a estrutura de capital da construtora. Além disso, pode destravar alguns dividendos acumulados.

Para a equipe de real estate do JP Morgan, esses recursos devem permitir que a construtora estabeleça novos patamares de operações. Além disso, os analistas do banco norte-americano acreditam que as mudanças no programa Minha Casa, Minha Vida, devem resultar em números ainda melhores no segundo semestre.

“A Direcional continuará se beneficiando das melhores condições do programa. Isso aliado aos planos de expansão da empresa devem levar a níveis de retorno sem precedentes”, comentam.

Cury segue como construtora queridinha

O head de real estate da XP, Ygor Altero, destaca que a Cury teve números fortes em todas as frentes, mantendo a ação da construtora e incorporadora como principal escolha no setor.

“As vendas líquidas alcançaram níveis excepcionais e com o aumento do preço médio por unidade vendida, a Cury abre espaço para continuar aprimorando a sua rentabilidade olhando para frente”, diz.

Enquanto a equipe do Santander observa que o desempenho da construtora foi melhor não só pelos parâmetros de acessibilidade dentro do Minha Casa, Minha Vida, como também ao seu mix diferenciado de produtos e força de vendas altamente engajada.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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