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Contratos do trigo despencam mais de 2% na CBOT com inspeções no Mar Negro e clima úmido nos EUA

19 abr 2023, 17:28 - atualizado em 19 abr 2023, 17:28
grãos, Exportações
A umidade favorável em algumas áreas produtoras dos Estados Unidos pode elevar a produtividade das lavouras do cereal (Imagem: Pixabay/Steve001)

Os mercados das principais commodities agrícolas fecharam esta quarta-feira (19) com movimentos de queda nas bolsas de Chicago (CBOT) e Nova York (ICE Futures).

Confira o fechamento das principais commodities agrícolas:

Trigo

O trigo na CBOT fechou o dia em forte queda de 2,32%, a US$ 6,81. De acordo com Elcio Bento, analista da Safras & Mercado, esse movimento de queda pode ser entendido como uma correção das recentes elevações em função das retomadas das inspeções dos navios que transportam grãos da Ucrânia nesta quarta, após as últimas altas registradas por conta da indefinição sobre a renovação por parte da Rússia do acordo do Mar Negro, que permite o escoamento dos grãos ucraniano.

Além desse fator, pesou nas cotações do cereal o clima mais úmido sobre as lavouras das grandes planícies dos Estados Unidos, especialmente em Kansas e Nebraska, onde há previsão de umidade nos próximos dias, o que pode elevar a produtividade.

A seca persistente tem sido um fator de alta nas últimas semanas. As condições das lavouras estão piores que às da temporada anterior, que já eram bastante complicadas. Segundo o USDA, 39% das lavouras de inverno estão entre ruins e péssimas. Na temporada passada eram 37%, e na média dos três anos anteriores, 13%.

Milho

O contrato do milho na CBOT caiu 0,77%, aos US$ 6,72.

Soja

A oleaginosa, com vencimento para maio em Chicago, fechou em queda de 0,83%, aos US$ 15,06.

Café

O café, com contrato para maio na ICE Futures, recuou 1,31%, aos US$ 2,02.

Açúcar

O açúcar, negociado na ICE Futures, teve queda de 0,83%, aos US$ 0,24.

Confira a abertura das commodities agrícolas nesta quarta-feira.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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