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Cosan, Vibra ou Ultrapar: qual papel vale a pena ter agora?

24 nov 2021, 17:19 - atualizado em 24 nov 2021, 17:19
Ipiranga Ultrapar
Setor de distribuições de combustíveis devem ter alto no próximo ano, apesar do cenário econômico mais difícil (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

O Goldman Sachs ajustou as estimativas das distribuidoras de combustíveis após os resultados do terceiro trimestre de 2021.

Segundo o banco, os volumes totais devem crescer 7% neste ano 3% em 2022, enquanto as margem manterão as tendências de recuperação. 

Entre as principais empresas negociadas na Bolsa, o banco tem preferência pela Ultrapar (UGPA3).

Para os analistas Bruno Amorim e João Frizo, que assinam o relatório, a companhia está negociando com avaliação atraente de 6,6 vezes o EV/Ebitda (valor de firma sobre resultado operacional), 24% abaixo da sua média histórica. 

Além disso, a Ultrapar derrapou 46% no acumulado do ano, enquanto a Vibra (VBBR3) caiu apenas 6%, o que abre uma boa oportunidade para comprar os papéis da dona dos postos Ipiranga, destaca. 

Veja as recomendações

Empresa Recomendação Preço-alvo Potencial*
Ultrapar Compra R$ 18,9 37%
Vibra Compra R$ 28,5 28%
Cosan Neutra R$ 20,7 -2%

* ante o último fechamento

Vibra 

Para a Vibra, o banco espera queda de 1% no volume de vendas com a piora no cenário macro. Segundo os analistas, a empresa é a que está mais exposta à distribuição de combustíveis, com 95% de participação do mercado. 

O Goldman cortou o preço-alvo de R$ 29 para R$ 28,5, potencial de alta de 28% ante o último fechamento. A recomendação, no entanto, é de compra.

Cosan

No caso da Cosan, o trio de analistas está mais pessimista. As previsões dos volumes da Raízen caíram 1% para 2022 e 4% para 2023, assim como o Ebitda, que foi derrubado em 4% para 2022. O preço-alvo ficou em R$ 20,7, antes em R$ 23,5. A recomendação é neutra.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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