Pesquisas

Crime, saúde e desemprego são as maiores preocupações dos brasileiros, revela pesquisa

27 jul 2019, 15:35 - atualizado em 27 jul 2019, 16:26
A pesquisa da Ipsos ainda revelou que, para 59% da população brasileira, o Brasil está indo para o caminho errado (Imagem: Pixabay)

Para 59% da população brasileira, o Brasil está indo para o caminho errado. É o que revela a nova pesquisa global da Ipsos, intitulada “What Worries the World”. Dentre os temas que mais preocupam os brasileiros, crime e violência, com 47%, saúde, com 46%, e desemprego, com 39%, têm os maiores percentuais de respostas.

“Ainda que o desemprego afete milhões de pessoas, o crime e a violência são fatores que afetam toda a população”, analisa Marcos Calliari, CEO da Ipsos. “Em termos de prioridade, a criminalidade é mais universal porque afeta todos. Isso quer dizer que o brasileiro não consegue nem sequer se preocupar com outras questões que não sejam as mais básicas”.

Ainda assim, a preocupação com o desemprego cresceu consideravelmente desde maio de 2015, quando o percentual não passava de 20%. Tudo indica que o cenário não irá mudar tão cedo.

“A preocupação com o desemprego continua muito alta no Brasil e com tendência de prosseguir. Não seria uma surpresa que o tema continue ganhando prevalência”, diz Calliari.

Mundo

Em nível global, o crime e a violência caem para o 4º lugar, apresentando 30% das menções. O desemprego, por sua vez, ocupa a 1ª colocação, com 33%, seguido de pobreza e desigualdade social (32%) e de corrupção financeira e política (31%).

A população mexicana se destaca como a mais preocupada em relação ao crime e à violência, registrando 68% das respostas. O país que vem em seguida é a África do Sul, com 61%.

A preocupação com a saúde é mais forte na Hungria, com 70% das respostas – percentual bem acima do que foi apresentado pela Polônia, que registrou 56% e ficou em 2º lugar.

Para 64% dos espanhóis, o desemprego é o fator mais preocupante, o que coloca o país em 1º lugar no ranking global sobre o mercado de trabalho. A Itália vem logo em seguida, com 63%, seguida por África do Sul (61%) e Coreia do Sul (59%).

Metodologia

Os dados desta pesquisa se referem ao mês de maio de 2019. O estudo é conduzido mensalmente e analisa 28 países espalhados pelo mundo.

No total, foram ouvidas 19,5 mil pessoas com 18 a 64 anos entre os dias 19 de abril e 3 de maio. A análise sobre o Brasil se baseou em uma amostra composta por 1 mil pessoas.

A margem de erro é de aproximadamente 3,1 pontos percentuais para uma amostra de 1 mil e cerca de 4,5 pontos percentuais para uma amostra de 500.

Veja mais detalhes da pesquisa a seguir:

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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