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Criptomoedas para ganhar de graça em 2023; confira os possíveis ‘AirDrops’

28 dez 2022, 13:00 - atualizado em 23 dez 2022, 15:39
AirDrop tokens criptomoedas 2023
motivo dos AirDrops é recompensar os usuários que interagiram antes, e testaram a rede, ajudando dessa forma a fomentar aquele projeto e garantir uma comunidade mais segura (Imagem gerada pelo DALL-E/Reprodução)

Os AirDrops acontecem quando um projeto lança seus tokens no mercado, e distribui gratuitamente uma parte para usuários selecionados. Na maioria das vezes, a seleção dos candidatos é comunicada pelo projeto junto com a data da distribuição.

Em grande parte dos AirDrops, basta que o usuário interaja com aquele protocolo para ser selecionado a ganhar esses tokens. Basta que faça uma conversão, ou até que simplesmente crie uma carteira virtual e mande uma fração pequena de tokens.

O objetivo dos AirDrops é recompensar os usuários que interagiram antes, e testaram a rede, ajudando dessa forma a fomentar aquele projeto e garantir uma comunidade mais segura.

Conforme Vinícius Bazan, analista chefe da Empiricus, existem no momento quatro AirDrop que ele está de olho para 2023, sendo alguns deles já anunciados e outros não oficiais. Confira:

Optimism: Já foi feito um grande “airdrop” quando houve o lançamento, mas conforme conta Bazan nos últimos meses tem acontecido o Optimism Quests, que vai até 17 de janeiro de 2023. São 18 quests, cada uma oferecendo um NFT exclusivo uma vez que é completada.

“Não há confirmação oficial de airdrop, mas o modelo se assemelha bastante ao Odyssey, da Arbitrum, e é possível que os NFTs sejam uma espécie de habilitador para um futuro airdrop. Na dúvida, você pelo menos aprende bastante, de forma prática, sobre o ecossistema da Optimism”, diz.

Arbitrum: Bazan diz ser esperado o lançamento futuro do token nativo da segunda camada da rede Ethereum.

“Atualmente, há diversos aplicativos descentralizados (dApps) utilizando a rede e especula-se que, ao interagir com eles, os usuários podem ser futuramente habilitados a um airdrop”, diz.

Um dos principais dApps na Arbitrum hoje é a GMX, protocolo de derivativos on-chain, conforme o analista. 

zkSync: Uma das segundas camadas mais aguardadas do Ethereum, por usar a abordagem de zk-rollup, diz Bazan.

“Também não tem um token nativo ainda, mas é muito provável que tenha no futuro. A melhor forma de se expor ao possível airdrop é interagindo com o ecossistema. Algumas ações possíveis são: enviar fundos da L1 [camada um, ou Ethereum] para a L2 [camada dois], fazer o mint [cunhagem] de um NFT na zkSync, realizar transferências entre wallets na L2 e utilizar dApps como a ZigZag exchange”, explica.

Celestia: diferentemente das três redes anteriores, não se trata de um rollup do Ethereum mas, sim, de uma nova abordagem para uma blockchain focada em contratos inteligentes. 

Conforme explica, a Celestia busca criar uma blockchain modular. As Blockchains modulares funcionam separando as tarefas das redes em diferentes validadores..

“Sua abordagem combina características do Ethereum e da Cosmos e é um dos projetos mais bem falados no mercado em termos de abordagem técnica. Seu token TIA ainda não foi lançado oficialmente, mas já existe na testnet e, atualmente, é possível interagir com ela”, diz Bazan.

Embora não seja um programa de Testnet – rede de testes – incentivada, como foi o caso de Aptos, o usuário pode rodar um nó validador ou mesmo um light node de disponibilidade de dados (mais simples e recomendado para iniciantes) com um computador básico e, quem sabe, futuramente receber tokens TIA como recompensa, explica Bazan.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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