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CSU: Blue C quer conquistar mercado como um “marketplace de serviços financeiros”

25 jun 2021, 14:27 - atualizado em 25 jun 2021, 14:30
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A Blue C Technology, área de BaaS da CSU, deve começar a gerar receita já no primeiro trimestre de 2022 (Imagem: Pixabay/geralt)

A CSU Cardsystem (CARD3) lançou a Blue C Technology, nova unidade de negócio de Banking as a Service da companhia, para ser um “marketplace de serviços financeiros”. A proposta é oferecer tanto para pessoas físicas quanto a empresas de diversos segmentos uma plataforma completa com, por exemplo, soluções de crédito, seguros e investimentos via parcerias, além de ofertas da própria CSU (processamento de cartões, customer experience e programas de fidelidade).

No webinar realizado nesta sexta-feira (25), o diretor de Relações com Investidores, Ricardo Leite, disse que a área trabalhará com uma condição mista, combinando “a agilidade de uma startup” com “a segurança e a força dos movimentos de uma empresa consolidada de 29 anos como a CSU”.

A CSU quer aproveitar a onda do embedded finance no Brasil, com foco no B2B (Business to Business). A companhia vê grandes oportunidades de crescimento para a Blue C, uma vez que o mercado de atuação é amplo – o público-alvo da unidade vai desde varejo e shoppings a seguradoras e empresas de software.

A oferta, feita via APIs (Application Programming Interface, ou Interface de Programação de Aplicações, traduzido para o português), contempla desde soluções básicas de uma conta digital, como pagamentos, cobranças, Pix, cartão bandeirado (Mastercard) e saques, até o desenvolvimento de um aplicativo white label – ou seja, uma ferramenta desenvolvida pela Blue C, mas customizada pelo cliente e que leva o nome da própria marca.

“A gente entende que a conta digital é o pilar dessa tendência do embedded finance. A oferta da Blue C é prover essa plataforma”, afirmou o responsável por liderar a nova unidade de negócio da CSU, Alexandre Pinto. Ele também participou do webinar.

Perspectivas de crescimento

As perspectivas de crescimento que a Blue C pode ter no mercado de BaaS são bastante promissoras. Segundo a CSU, a unidade fará parte de um segmento com potencial total de geração de negócios nos próximos cinco anos de R$ 8 bilhões.

A Blue C combinará “a agilidade de uma startup” com “a segurança e força dos movimentos de uma empresa consolidada de 29 anos como a CSU”, afirmou Ricardo Leite, diretor de RI da companhia (Imagem: Divulgação)

A companhia pretende alocar recursos de mais de R$ 150 milhões na área dentro desse período de cinco anos, considerando investimentos e custos operacionais.

O modelo de receitas da companhia com o BaaS é majoritariamente recorrente. Com exceção da parte de setup, que engloba a customização do aplicativo e parametrizações de backoffice, as etapas de gestão de contas, transação e intermediação terão receitas recorrentes.

A expectativa é de que a área comece a gerar receita já no primeiro trimestre de 2022.

No terceiro trimestre deste ano, a CSU vai trabalhar na etapa de integração da Blue C com as unidades Cardsystem e Marketsystem e liberar os pagamentos e a oferta de crédito por meio de parceiros.

No quarto trimestre, a companhia trabalhará na contratação e implementação de clientes e realizará parcerias focadas na oferta de investimentos e seguros.

Como parte da jornada de implantação da Blue C, a CSU recentemente lançou a Plataforma Híbrida de Processamento, criada a partir da celebração de contratos de licenciamento de longo prazo da plataforma Glic, baseada em cloud pública, que será combinada com o VisionPLUs, plataforma em mainframe licenciada pela companhia junto à Fisery.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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