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Diesel da Petrobras (PETR4) pode cair mais? Valor está 11% mais caro do que preços internacionais

04 ago 2022, 17:13 - atualizado em 04 ago 2022, 17:14
Petrobras
A título de referência, o desconto médio vs. paridade dos preços internacionais foi de -9/-15% para a gasolina em 2021, lembra (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

Mesmo com a redução desta quinta-feira, o valor do diesel da Petrobras (PETR4) ainda está 11% acima do praticado pelos preços internacionais, afirma o Goldman Sachs em relatório enviado a clientes.

O preço da gasolina, no entanto, está 8% abaixo da paridade de importação comparando os preços dos combustíveis domésticos com os internacionais.

A título de referência, o desconto médio vs. paridade dos preços internacionais foi de -9/-15% para a gasolina em 2021, lembra.

“Assim, a recente descida dos preços internacionais dos combustíveis trouxe a diferença dos preços domésticos vs preços internacionais para níveis mais próximos dos observados em 2021 ou mesmo acima da paridade no caso do diesel”, diz.

Ainda segundo o banco, as margens consolidadas de refino da Petrobras permanecem em níveis saudáveis.

A ação da Petrobras subiu após o anúncio, mesmo com um dia de queda do petróleo.

Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 5,05, em média, para R$ 4,87 a cada litro vendido na bomba.

Segundo a empresa, a redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio.

Dividendos da Petrobras

Goldman Sachs prevê que a Petrobras pagará mais um caminhão de dividendos até o final do ano, mostra documento enviado a clientes.

Segundo o banco, a estatal pode despachar mais US$ 13 bilhões junto com o release de resultados do terceiro trimestre, implicando em um rendimento de dividendos adicional de 15%.

Com isso, a companhia pagaria estrondosos US$ 47 bilhões em proventos em 2022, implicando rendimento de dividendos de 52%.

Com Juliana Américo

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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