Dividendos da Petrobras (PETR4): Quantos bilhões de reais podem pingar no bolso do acionista?

Os gordos dividendos da Petrobras (PETR4) são um dos principais fundamentos para quem investe na ação. Com o resultado próximo, marcado para o dia 9 de novembro, a expectativa é de que a empresa pague mais uma bolada.

Para o Santander, com base nos fortes resultados operacionais do terceiro trimestre, a previsão é que a Petrobras vai entregar um Ebitda, que mede o resultado operacional, de US$ 13,7 bilhões e dividendo de US$ 3,3 bilhões (3,4% de rendimentos de dividendos), também apoiado por margens de refinação continuamente fortes e um aumento trimestral nas exportações de petróleo.

“Continuamos positivos em relação à Petrobras, apesar recentes alterações propostas ao estatuto, impulsionadas pela sua robustez financeira e capacidade de continuar pagando fortes dividendos”, coloca.

Em relatório enviado a clientes, o BB Investimentos estima distribuição de 41,4% do lucro líquido em 2024 (R$ 136,6 bilhões), considerando a fórmula atual de distribuição de 45% do fluxo de caixa livre (FCL).

Isso deve resultar em uma distribuição de R$ 3,84 por ação para 2023 (yield de 10%) e R$ 3,97 por ação para 2024 (yield de 10,4%).

“Tal projeção não considera uma eventual distribuição extraordinária, que pode ser impactada pela criação da reserva estatutária a ser aprovada em AGE (assembleia geral extraordinária)”.

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Para o BB, o volume de dividendos parece manter um yield atrativo para remunerar os investidores, mas também suficiente para fazer frente ao nível de investimentos previsto.

“Vale lembrar que a reserva estatutária também poderá ser utilizada para fazer recompra de ações, o que eleva o retorno para os acionistas”, coloca.

Já o Itaú BBA estima que um Ebitda de US$ 14,5 bilhões (devido aos preços mais elevados do petróleo, à produção e aos números de vendas) deve permitir um pagamento de dividendos de US$ 3,9 bilhões – que implica um rendimento de 4,1% -, o que estaria em linha com a política da empresa.

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O BTG prevê receitas líquidas de US$ 26 bilhões, Ebitda de US$ 13,9 bilhões e lucro de U$ 4,9 bilhões no terceiro trimestre, que deverão ser convertidos num pagamento de dividendos de US$ 3,5 bilhões, um rendimento de 3,6%.

Na última quinta-feira, a estatal informou que produziu 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia (Mboed) totais de petróleo e gás no terceiro trimestre de 2023, alta de 8,8% ante o mesmo período do ano passado.

A companhia classificou os números como bons, com a produção média de óleo, LGNe gás natural alcançando 2.877 Mboed.