Mercados

Dólar deve encerrar o ano a R$ 5,40, abaixo do consenso do mercado, diz LCA

21 fev 2022, 15:57 - atualizado em 21 fev 2022, 15:57
Fluxo cambial
A projeção da LCA para o câmbio é de R$ 5,40 ao fim de 2022 e de R$ 5,10 ao fim de 2023 (Imagem: REUTERS)

Um dos principais destaques dos dados do Boletim Focus, publicado nesta segunda-feira (21) pelo Banco Central, foi a queda das projeções para o dólar, diz a LCA Consultores.

Segundo dados do boletim semanal, o mercado cortou as estimativas para o câmbio ao fim de 2022 e 2023.

As projeções para este ano caíram de R$ 5,58 na semana anterior para R$ 5,50, enquanto o valor estimado para o fim de 2023 passou a ser de R$ 5,36 (ante R$ 5,45 anteriores).

A projeção da LCA para o câmbio é de R$ 5,40 ao fim de 2022 e de R$ 5,10 ao fim de 2023 (respectivamente, R$ 0,10 e R$ 0,26 abaixo do mercado).

Além do corte nas projeções para o câmbio, os especialistas elevaram suas estimativas para a inflação neste ano, agora de 5,56%. Para 2023, a inflação projetada segue em 3,5%.

As expectativas do mercado quanto à inflação brasileira de 2022 estão acima do teto da meta do BC, de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. O centro da meta oficial para a inflação é de 3,25%.

Para PIB e Selic, as projeções dos especialistas não foram alteradas. As estimativas de crescimento para o Brasil foram mantidas em 0,3% em 2022 e 1,5% em 2023, enquanto a taxa básica de juros esperada é de 12,25% ao fim deste ano e de 8% para o ano que vem.

Nesta segunda, o dólar cai forte, estendendo as perdas das últimas sessões. Por volta das 14h10, a moeda norte-americana recuava 0,92% em relação ao real, cotada a R$ 5,09.

O dólar marcou sua sexta perda semanal na última sexta (18), em meio à escalada das tensões entre países ocidentais (em especial, os Estados Unidos), Rússia e Ucrânia. Isso abriu caminho para a entrada de fluxo estrangeiro no mercado doméstico.

Segundo a Genial Investimentos, se os retornos no ambiente local continuarem compensando o cenário internacional desafiador, a trajetória de valorização da moeda brasileira deve persistir “por mais algum tempo”.

Com informações da Reuters.

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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