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Drex: Testes do real digital já começaram; veja quando deve começar a funcionar

10 ago 2023, 11:22 - atualizado em 10 ago 2023, 11:22
Drex real digital
Testes com real digital, batizado de Drex, já estão ocorrendo (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Nesta semana, o Real Digital — batizado de Drex — ficou nos holofotes devido ao anúncio do nome pelo Banco Central. Prevista para entrar em vigor entre o fim de 2024 e início de 2025, os testes já estão ocorrendo.

O BC selecionou 16 consórcios para participar do projeto-piloto. Eles construirão os sistemas a serem acoplados ao Hyperledger Besu e desenvolverão os produtos financeiros e as soluções tecnológicas.

O Banco do Brasil está entre as instituições de teste, já podendo criar tokens para simular transações com outras instituições e verificar se o ambiente de negociação é capaz de oferecer escalabilidade, interoperabilidade, segurança e privacidade para o uso da moeda virtual.

“Teremos a possibilidade de melhorar serviços bancários, com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização. Podemos prever que um financiamento de um imóvel, por exemplo, será realizado em questão de horas. Isso acontecerá uma vez que tanto o dinheiro quanto o imóvel serão tokenizados”, afirma Marisa Reghini, vice-presidenta de negócios digitais e tecnologia do BB.

A Caixa Econômica Federal também já anunciou o início dos testes. “Dá para pensar em pagar benefícios sociais e trabalhistas com moeda tokenizada [moeda convertida em ativos digitais] no futuro”, afirmou a presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano.

Segundo ela, o banco pretende aproveitar o real digital para mesclar digitalização financeira e inclusão social.

Além dos bancos, instituições como Sicoob, Sicredi, Ailos, Cresol e Unicred emitiram os primeiros tokens do real digital na sexta-feira (4), simulando a conversão do saldo da reserva bancária de uma instituição financeira para a carteira do real digital.

Instituições no piloto do Drex (Real Digital)

Entre os escolhidos estão Bradesco (BBDC4)Itaú Unibanco (ITUB4)Banco do Brasil (BBAS3), assim como NubankBTG Pactual e BV. Alguns dos consórcios envolvem Santander Brasil (BCSA34)XPB3, banco Inter (INBR32), da Inter&Co, entre outros.

Algumas empresas escolhidas já participam do segmento de criptoativos, tendo seu serviço focado no setor. É o caso da Parfin, empresa de estrutura blockchain. Além dela, existe a LoopiPay, empresa de pagamento cripto para fiduciário e a corretora nacional Foxbit.

Confira a lista completa:

  • Bradesco, Nuclea e Setl
  • Nubank
  • Banco Inter, Microsoft e 7Comm
  • Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM
  • Itaú Unibanco
  • Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin
  • Caixa, Elo e Microsoft
  • SFCoop: Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred
  • XP, Visa
  • Banco BV
  • Banco BTG
  • Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Microsoft
  • Banco B3, B3 e B3 Digitas
  • Consórcio ABBC: Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco
  • BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP
  • MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial
  • Banco do Brasil

* Com informações da Agência Brasil

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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