Comprar ou vender?

Educação: O pior já passou, diz BTG; veja quais ações comprar agora

22 set 2022, 17:30 - atualizado em 22 set 2022, 17:30
Kroton Cogna
Para o setor de educação, o BTG recomenda compra de apenas uma ação (Imagem: Kroton/Youtube)

Apesar de os resultados das eleições, com novos posicionamentos políticos gerando mudanças no setor de educação, para o BTG Pactual, o pior para o setor provavelmente já passou.

Contudo, destaca que não esperam uma recuperação em forma de V em breve e seguem negociando em média 6x EV/Ebtida para 2023.

Neste cenário, o BTG recomenda compra apenas para o papel da Ânima Educação (ANIM3) e tem recomendação neutra para Yduqs (YDUQ3), Cogna (COGN3) e Ser Educacional (SEER3).

Em relatório enviado a clientes, o banco destacou a exposição das empresas e o cenário do setor de educação nos principais programas de incentivo do governo, sendo eles o ProUni e o Fies.

Fies

Sobre o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), programa de financiamento estudantil apoiado pelo governo lançado em 1999, o BTG aponta que a Cogna foi líder de mercado com 259 mil alunos em 2014 (28% da base de alunos de graduação), seguido por Yduqs (123 mil alunos; 42%), Ser Educacional (48 mil; 47%) e Ânima (34 mil; 47%).

Entretanto, aponta que essa exposição encolheu drasticamente nos anos seguintes, à medida que os novos contratos caíram após 2015, com a base de alunos do Fies derretendo para um dígito médio a alto da base de alunos de graduação, em média, em 2021.

ProUni

Em relação ao ProUni, programa federal lançado em 2005 que oferece bolsas parciais e integrais para alunos de graduação em instituições privadas de ensino superior, as faculdades aderentes ao programa estão isentas de impostos federais, como imposto de renda e PIS/Cofins e, segundo o Ministério da Educação.

Cerca de 567 mil alunos foram matriculados em educação pós-secundária por meio de vagas do ProUni em 2020, semelhante aos últimos anos (609 mil em 2017; 575 mil em 2018; 615 mil em 2019).

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Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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