Eleições: Bolsonaro está quase 1 ponto atrás de Lula, no melhor cenário; veja agregado de 10 pesquisas

O presidente Jair Bolsonaro (PL) está quase 1 ponto percentual atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando se comparam o melhor cenário do ex-capitão com o pior cenário do petista. É o que mostra a análise agregada das 10 pesquisas eleitorais divulgadas entre segunda (24) e hoje (28).

No agregado das dez pesquisas, Bolsonaro tem, no máximo, 46,95% dos votos totais. Essa fatia é 0,82 ponto menor que os 47,77% do pior cenário de Lula. No cenário básico, o ex-sindicalista soma 49,40% dos votos totais, contra 45,08% do adversário. Brancos e nulos representam 3,90%. Os indecisos são 1,62%.

Bolsonaro fica atrás de Lula (agregado de 10 pesquisas)

Para a análise agregada, o Money Times considerou as pesquisas divulgadas nesta semana por Ipec, Atlas Intel (duas pesquisas), Ipespe, Datafolha, Brasmarket, PoderData, Quaest, Paraná Pesquisas e ModalMais/Futura.

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O desempenho não deixa de ser preocupante para a campanha do atual presidente, que tenta a reeleição. Isto, porque as duas análises agregadas anteriores mostram seu recuo em relação a Lula. No primeiro agregado, o melhor cenário de Bolsonaro era 1 ponto superior ao pior cenário do ex-presidente. Na seguinte, os dois apareceram empatados.

Para encontrar os percentuais agregados, primeiro, o Money Times decompôs as amostras de cada pesquisa em número de respondentes de cada opção (Lula, Bolsonaro, brancos e nulos, e indecisos).

Em seguida, somou cada coluna para determinar o total de apoio dos candidatos. Assim, no agregado das dez pesquisas analisadas, Lula contou com 16.848 apoiadores no cenário básico, ante os 15.377 de Bolsonaro. Brancos e nulos somaram 1.330 respostas; e 553 entrevistados estavam indecisos.

Total agregado de eleitores de Lula e Bolsonaro (em total de respostas)

O conjunto das pesquisas entrevistou um total de 34.108 pessoas. É claro que é impossível determinar se um indivíduo foi acessado por duas ou mais pesquisas. Por isso, o Money Times considerou que cada um participou apenas de uma sondagem.

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Com isso, o total agregado de votos de cada candidato foi determinado pela divisão do número de menções pela amostra total. Assim, os 16.848 eleitores de Lula representam 49,40% dos 34.108 indivíduos ouvidos pelos institutos nesta semana. Da mesma forma, os 15.377 eleitores de Bolsonaro equivalem a 45,08% da amostra total.

Lula: total de votos (cenário básico)

Lula: pior e melhor cenários (margem de erro para menos ou para mais)

Para determinar o melhor e o pior cenário de cada candidato, o Money Times também decompôs o cenário-base de cada pesquisa, considerando-se a margem de erro de cada uma. Em seguida, calculou os totais para mais (melhor cenário) e para menos (pior cenário). Por fim, somou cada coluna para encontrar o melhor e o pior quadro agregado de Lula e Bolsonaro.

Foi assim que o site concluiu que, na pior das hipóteses, Lula conta com 16.293 eleitores no agregado da semana, ou 47,77% do total de entrevistados. Já Bolsonaro soma, no melhor caso, 16.015 votos, equivalentes a 46,95% do universo pesquisado.

Bolsonaro: total de votos (cenário básico)

Bolsonaro: pior e melhor cenários (margem de erro para menos e margem de erro para mais)

Apenas no cenário-base, a análise soma 100%, considerando-se os eleitores de ambos, além de brancos, nulo e indecisos. Isto, porque nas demais situações, é possível uma variedade de combinações de resultados.

Matematicamente, é possível inclusive que Lula e Bolsonaro estejam, ambos, em seus tetos de votação (51,04% e 46,95%, respectivamente). Neste caso, haveria uma taxa residual de 2,01% de votos brancos, nulos e indecisos.

Também é possível que ambos estejam no piso de seu apoio (47,77% para Lula e 43,46% para Bolsonaro). Com isso, a fatia de brancos, nulos e indecisos saltaria para 8,77%.

Assim, o agregado procura mostrar um quadro mais geral das pesquisas dos últimos dias. Mais do que cravar quem será o vencedor no segundo turno, previsto para o próximo domingo (30), o objetivo é detectar as principais tendências. A última palavra caberá, sem dúvida, aos eleitores. Até lá, nem Lula, nem Bolsonaro poderão relaxar.

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