Empresa de Musk que mira ‘telepatia com dispositivos’ já vale mais de US$ 5 bilhões

A Neuralink, outra empresa fundada por Elon Musk, já possui um valor de mercado que supera os US$ 5 bilhões. A informação foi compartilhada por fontes não identificadas à Reuters, e chamou a atenção dos mercados nesta semana.

A estimativa atual é duas vezes e meia maior do que se havia conhecimento há dois anos. Em 2021, a empresa de Musk valia cerca de US$ 2 bilhões, como mostrou uma rodada de captação de recursos privados.

Algumas aquisições de ações por investidores otimistas aumentaram o valor da empresa nos últimos meses, antes da aprovação pelo FDA dos testes em humanos que possibilitarão a Neuralink continuar a sua pesquisa com os chips neurais.

Neuralink obtém aprovação para testar chips neurais em huimanos

Uma das notícias que mereceu destaque recentemente foi a aprovação dada pelo FDA (a Anvisa dos Estados Unidos) para que a Neuralink comece a testar o seu dispositivo neural em humanos. A autorização ocorreu no dia 25 de maio.

A empresa está desenvolvendo um chip que tem a capacidade de interagir diretamente com o cérebro humano. A empresa explica que o dispositivo é colocado no crânio como se fosse um fitbit, tecnologia já amplamente utilizada para monitoramento de passos, pesos, qualidade do sono, entre outras aplicações biológicas.

No caso do chip da Neuralink, este chip atuaria como um neurotransmissor. O dispositivo é baseado em eletrodos flexíveis e minúsculos, que, ao ter contato com o tecido cerebral, poderia “ouvir” a comunicação dos neurônios.

Com isso, a Neuralink espera que os usuários do chip possam controlar dispositivos à distância através do pensamento. Uma espécie de ‘telepatia’.

Leia também

Empresas

Munger, Apple, futuro da Berkshire: O que disse Buffett no ‘Woodstock do capitalismo’?

Resultados

Berkshire Hathaway registra lucro líquido de US$ 12,7 bi no primeiro trimestre 2024, queda de 64,2% ante mesmo período do ano passado

Apesar do conceito futurístico, a Neuralink não é a primeira empresa e nem a mais avançada no segmento de chips neurais. Implantes cerebrais para doenças como a de Parkinson já estão em uso generalizado há anos.