BusinessTimes

Enauta: dependência do campo de Atlanta é ruim e ação não tem catalisadores; Santander corta preço-alvo

24 set 2021, 13:34 - atualizado em 24 set 2021, 14:24
Enauta
Segundo a corretora, qualquer contratempo no campo de petróleo deixa a empresa em alerta (Imagem: Divulgação/ Enauta)

A dependência excessiva da Enauta (ENAT3) do campo de Atlanta, o seu único ativo em operação, foi criticado pelo Santander em relatório enviado a clientes e obtido pelo Money Times.

Segundo a corretora, qualquer contratempo no campo de petróleo deixa a empresa em alerta. 

Apesar disso, os analistas Christian Audi e Rodrigo Almeida afirmam que a companhia possui uma sólida posição de caixa de aprox. R$ 2 bilhões, contas a receber de aproximadamente US$ 145 milhões da venda de Carcará e espaço adicional de alavancagem, dado seu caixa líquido/Ebitda (resultado operacional) de 1,7x.

“Dado este cenário, estamos introduzindo nosso preço-alvo de R$ 15  para o fim de 2022 (ante os R$ 17 para o fim de 2021) e mantemos a recomendação de neutra”, dizem.

No segundo trimestre, a empresa Enauta reportou lucro líquido de 635,7 milhões de reais, salto de 464,2% na comparação anual e maior resultado da história da companhia, puxado pela incorporação de uma fatia adicional de 50% no Campo de Atlanta, no valor de 542,1 milhões de reais.

O lucro líquido obtido no período, que também reverte prejuízo de 15,8 milhões de reais visto no primeiro trimestre deste ano, ainda refletiu aumento do resultado operacional, principalmente no Campo de Atlanta, disse a companhia.

Segundo a empresa, o lucro antes de jurosimpostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) alcançou 1,067 bilhão de reais no período, alta de 241,7% em relação à mesma etapa de 2020, também influenciado pela incorporação da participação adicional em Atlanta.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.