Estados Unidos anunciam a primeira sanção ligada à mineração cripto contra a Rússia

Nesta quarta-feira (20), o Tesouro dos Estados Unidos realizou a primeira sanção ligada à indústria de mineração de criptomoedas contra a Rússia.

Hoje, a Agência de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), do Departamento do Tesouro, acrescentou a BitRiver, empresa mineradora de criptomoedas com sede na Rússia, e outras 10 subsidiárias à sua lista de sanções.

Segundo um comunicado, a decisão indica um movimento mais amplo contra a indústria de mineração cripto da Rússia. O Tesouro dos Estados Unidos não mencionou qualquer associação entre BitRiver e o governo de Vladimir Putin.

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“Ao operar vastas fazendas de servidores que realizam vendas internacionais de capacidade de mineração de moedas virtuais, essas companhias ajudam a Rússia a monetizar seus recursos naturais”, aponta o documento do Departamento do Tesouro.

“Os Estados Unidos estão comprometidos em garantir que nenhum ativo, não importa o quão complexo seja, torne-se um mecanismo para o regime de Putin reduzir o impacto das sanções”.

Em fevereiro deste ano, BitRiver anunciou ser a primeira empresa da Rússia com zero emissões de carbono.

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Também no início deste ano, houve um impasse se a Rússia iria ou não banir a mineração de criptomoedas.

De início, o Banco Central russo propôs banir o uso e a mineração cripto, citando ameaças à estabilidade financeira, ao bem-estar dos cidadãos e à soberania da política monetária.

Na época, o BC afirmou que “a melhor solução é proibir a mineração de criptomoedas na Rússia”.

No entanto, poucos dias depois, Putin freou a tentativa da instituição financeira, ao pedir que oficiais de seu governo, incluindo o Banco Central, contivessem discussões acerca de criptomoedas.

“Também temos aqui certas vantagens competitivas, especialmente na chamada mineração de criptomoedas. Refiro-me à eletricidade excedente e às equipes bem treinadas presentes no país”, disse Putin.

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