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ETFs de cripto pegam carona na alta do mercado; um sobe 52,48% e contém Shiba Inu

23 jan 2023, 17:59 - atualizado em 23 jan 2023, 17:59
ETFs
Atualmente, existem 13 com exposição a criptos, desde os tradicionais Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) a finanças descentralizadas (DeFi) (Imagem: Unsplash/Quantitatives)

Os ETFs, fundos de índices negociados em Bolsa, que contém criptoativos em sua cesta de ativos estão pegando carona na recuperação do mercado. Atualmente, existem 13 com exposição a cripto, desde os tradicionais Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) a finanças descentralizadas (DeFi).

No período de um mês, o Bitcoin e o Ether – principais criptoativos do mercado – acumulam uma alta de 35% e 32% respectivamente. Confira os ETFs, e quanto cada um deles rentabiliza neste mesmo período:

O primeiro deles foi o HASH11, da gestora Hashdex que em um mês sobe 34,92% e é negociado a R$ 20,75. Da mesma gestora, o DEFI11 – focado em finanças descentralizadas – sobe 39,40%. Além dele, o QDFI11 da QR Asset também foca em DeFi, e sobe 38,78%.

Já o WEB311, da Hashdex, com ativos focados em Web3, lidera as altas e sobe nesse período 52,55%, enquanto o ETF com foco em NFTs da Investo – NFTS11 – alcança uma valorização de 22,70%.

O fundo de índice da Vítreo, que agora é Empiricus, tem o CRPT11 que valoriza 29,37%. O ETF tem como tese uma cesta com os 20 principais criptoativos do mundo.

O BLOK11, também de contratos inteligentes, da gestora Investo, sobe 10,11% e o META11 da Hashdex – que foca em metaverso – dispara 52,48%. O mais recente deles, BITI11 do Itaú, sobe 35,22%.

Qual o segredo de WEB311 e META11?

Ambos ETFs sobem mais que 50% desde o início do ano. A razão disso é sua composição de ativos. Ao contrário dos primeiros, e mais tradicionais, ambos possuem exposição a criptomoedas alternativas ao Bitcoin, e até do Ether.

O WEB311, da Hashdex, contém três ativos com maior peso no fundo de índice: Ethereum (22,5%), Solana (22,25%) e Cardano (22,5%).

Apenas o Ethereum já soma uma alta de 32% no ano, enquanto que Solana, puxado inicialmente pela memecoin BOINK, engatou em uma valorização de 109% no mesmo período.

A Cardano, por sua vez, acumula ganhos de 44,65% no mesmo período.

Já o META11 possui em sua cesta de ativos 22,44% de Shiba Inu (INU), que acumula ganhos de 44,45% no período de trinta dias. Além da memecoin, o fundo de índice também invete em Ethereum (15%) e ApeCoin (13,61%).

Essa última, criptomoeda ligada a maior coleção de NFTs do mercado Bored Ape Yacht Club, acumula uma alta de 56,25%.

O fundo contém também Gala Games, e, mesmo que representa 7,23% da cesta de ativos, a criptomoeda ligada a um ecossistema de games em blockchain sobe 178,85% neste mesmo período.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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