Mercados

2W buscará IPO para levantar R$1,5 bi e vender energia limpa, dizem fontes

16 jul 2020, 20:07 - atualizado em 16 jul 2020, 22:01
2W
O objetivo da 2W é estabelecer uma plataforma de venda de energia “no varejo” para empresas que atuam no mercado livre de eletricidade (Imagem:REUTERS/Max Rossi)

A comercializadora 2W Energia pretende realizar uma oferta inicial de ações para levantar recursos para a construção de parques eólicos e solares no Nordeste, visando a venda da produção a clientes de pequeno e médio porte no chamado mercado livre de eletricidade, disseram fontes à Reuters nesta quinta-feira.

A operação, que pode ser registrada junto à Comissão de Valores Mobiliários (CMV) ainda nesta quinta-feira, poderia levantar cerca de 1,5 bilhão de reais para a implementação das primeiras usinas, acrescentaram as fontes, que falaram sob a condição de anonimato porque o negócio não é público.

BTG Pactual, Credit Suisse, XP Inc e Bank of America vão coordenar a oferta de ações.

A Riza Capital também esta assessorando a companhia no IPO.

A 2W Energia tem como um dos sócios o ex-fundador da elétrica Renova Energia, Ricardo Delneri.

A primeira fase de projetos, no Rio Grande do Norte, poderia estar operacional até 2024. As obras de um primeiro parque eólico, com 130 MW, já foram iniciadas.

O objetivo da 2W é estabelecer uma plataforma de venda de energia “no varejo” para empresas que atuam no mercado livre de eletricidade, onde grandes consumidores como centros comerciais e indústrias negociam diretamente o suprimento com geradores e comercializadores, segundo uma fonte.

Enquanto grandes grupos de energia têm buscado vender a produção futura de usinas eólicas e solares para grandes companhias em contratos privados de longo prazo, a meta da 2W é fechar operações mais pulverizadas, em acordos de menor prazo, mas cujas negociações podem resultar em preços médios maiores para os investidores, acrescentou.

Não foi possível falar com representantes da empresa de imediato.

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