Carteira Money Times

Exclusivo: os 12 papéis da carteira ideal de 28 analistas para se proteger do coronavírus

06 abr 2020, 13:38 - atualizado em 06 abr 2020, 19:13
Prato preparado com carne da JBS Friboi
Água na boca: JBS foi o papel que mais subiu na Carteira Money Times no último mês (Imagem: Divulgação/JBS Friboi)

Para enfrentar os impactos econômicos da pandemia de coronavírus, os analistas optaram por papéis mais defensivos em abril. As carteiras recomendadas de ações, small caps e dividendos destacam empresas com bom caixa, poucas dívidas de curto prazo, previsibilidade de receitas e que podem se beneficiar com o dólar caro.

Essa é a conclusão do levantamento mensal do Money Times*, que envolveu 28 carteiras mensais de ações, 19 carteiras de dividendos, 12 de small caps e 16 de fundos imobiliários. Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) dividem a liderança, com 16 recomendações cada.

A Exame Research é uma das instituições que recomendam as ações da Vale, que empatou com a Petrobras na liderança das preferências em abril. Segundo Renato Mimica, que assina o relatório, a mineradora mostra-se resiliente, mesmo diante da pandemia.

O analista lembra que a China, que representa o maior mercado da companhia, está se recuperando do coronavírus e seus estoques de minério de ferro estão baixos. Isso explica, também, a manutenção dos preços da commodity ao redor de US$ 90 por tonelada, mesmo diante da quarentena.

Vale VALE3
Proteção: ações da Vale subiram, durante a pandemia (Imagem: Facebook/Vale)

Resistente

A Vale, aliás, é uma das poucas ações que subiram desde a publicação da última versão da Carteira Money Times*, em 9 de março. Entre aquele dia e a última sexta-feira (3), os papéis se valorizaram 0,65%. No mesmo período, a JBS (JBSS3) subiu 1,23%.

A Carteira Money Times* acumulou uma queda de 16,41% entre 9 de março e 3 de abril. Trata-se de um desempenho melhor que o Ibovespa, que perdeu 19,2% nesse intervalo.

No acumulado do ano, a Carteira Money Times* também se mostra mais resiliente: a queda acumulada é de 28,55% entre 13 de janeiro, quando foi publicada a primeira carteira de 2020, e 3 de abril, ante recuo de 30,08% do Ibovespa no mesmo período.

Veja, a seguir, a Carteira Money Times* sugerida para abril.

Participaram do levantamento: Ágora, Ativa, BB Investimentos, Benndorf, BTG Pactual, Capital Research, Daycoval, Eleven, Elite, Empiricus, Exame Research, Genial, Guide, Inversa, Itaú BBA, Mirae, MyCap, Modal Mais, Necton, Nova Futura, Planner, Safra, Santander, Terra, Socopa, Suno, Toro e XP Investimentos.

Empresa Ticker Origem Indicações Peso (%)
Petrobras PETR4 Mensal 16 11,94
Vale VALE3 Mensal 16 11,94
Banco do Brasil BBAS3 Mensal 13 9,7
Magazine Luiza MGLU3 Mensal 12 8,95
B3 B3SA3 Mensal 11 8,2
JBS JBSS3 Mensal 11 8,2
Bradesco BBDC4 Mensal 10 7,47
Itaú Unibanco ITUB4 Mensal 10 7,47
Pão de Açúcar PCAR3 Mensal 10 7,47
Taesa TAEE11 Dividendos 11 8,2
Sanepar SAPR11 Small caps 6 4,48
XP Malls FII XPML11 Fundos imobiliários 8 5,98
Total 134 100

*Disclaimer

A Carteira Money Times é um apanhado de informações extraída das carteiras recomendadas e sugeridas de corretoras, casas de análise e publicadoras de conteúdos financeiros. Ou seja, trata-se de dados públicos. Selecionamos as 10 ações mais indicadas no mês. Em caso de empate, todas as ações são incluídas e o peso é dividido. Isso elimina qualquer tipo de seleção por parte da nossa redação.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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